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Filha pede ajuda para o pai com câncer no esôfago em Cuiabá

O pedreiro Adoniel Pereira dos Santos, de 54 anos, precisa de uma dieta especial para sobreviver

Sem condições para bancar o tratamento do pai que sofre de um câncer no esôfago, a auxiliar de cozinha Gardenia de Sousa Rodrigues pede ajuda para conseguir mantê-lo vivo.

Seu Adoniel Pereira dos Santos, de 54 anos, lida com a doença há mais de um ano e meio e chegou ao ponto de não conseguir ingerir sequer um copo de água.

Hoje ele se alimenta por uma sonda e somente a dieta especial custa por mês em torno de R$ 2.000. Como era autônomo e o que ganhava mal dava para pagar as contas do mês, seu Adoniel nunca investiu em um plano de saúde.

“Meu pai trabalhava como pedreiro autônomo e contribuiu com o INSS apenas 4 anos. Trabalhava para comer, para pagar o aluguel. Não tem plano, nem seguro de vida, ele só tem a mim”, afirmou.

Gardenia conta que por meses o pai não sentiu dores, mas o caso ficou alarmante quando passou a ter dificuldades para comer.

“Ele só foi emagrecendo e chegou ao ponto de nem água conseguir tomar. Bebia e ficava entalado”. Quando isso acontecia ela corria com ele para a policlínica ou algum outro hospital, mas os médicos não conseguiam descobrir o que ele tinha.

Sem muitas alternativas, Gardenia pagou por uma consulta particular e a bateria de exames começou. Uma carne esponjosa de cerca de 7 centímetros foi encontrada e, após a realização de uma biopsia, veio o diagnóstico de câncer no esôfago.

Seu Adoniel ficou quase 5 meses sem conseguir se alimentar direito e chegou a perder 16 kg nesse tempo. Desde que começou a alimentação por meio de sonda, já recuperou 8 kg.

Hoje ele precisa fazer pelo menos 5 refeições ao dia, com intervalos máximos de até 3 horas.

Com o diagnóstico, deu-se início à corrida por um tratamento, quimioterapia, radioterapia e até cirurgia eles tentaram fazer. “Eu fico igual a uma louca arrancando os cabelos, de um lado pro outro”.

Para ele a cirurgia foi descartada devido às sequelas deixadas por uma tuberculose que teve há alguns anos. “O pulmão dele estava 50% afetado e se não estiver 100% ele morre na mesa de cirurgia”, explicou Gardenia.

“É uma luta e cada coisa que a gente vai fazendo tem custos e eu não tenho mais condições financeiras. A dieta do meu pai é muito cara”.

Esta semana seu Adoniel começa uma rodada mais forte de quimioterapia, pois a anterior não surtiu efeito.

 

A renda não alcança

 

Seu Adoniel morava sozinho em uma quitinete de Cuiabá, mas diante dos custos e do cuidado que precisa, ele se mudou para a casa da filha, que mora de favor na propriedade da sogra.

A renda de Gardenia é a única que sustenta a família, pois o marido também está desempregado devido a um quadro de insuficiência renal crônica.

“Fico triste de ver meu pai nessa situação. Me sinto incapaz e não podemos contar com o governo mesmo pagando tão alto com impostos”.

Ela já tentou por duas vezes dar entrada na aposentadoria do pai e tentou conseguir pelo SUS a dieta especial, o que já aliviaria a situação financeira da família.

Para contribuir com qualquer tipo de valor basta fazer uma transferência pelo Pix: 65993496923, que também é o contato do seu Adoniel.

 

Fonte: Social

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