https://matogrossomais.com.br/wp-content/uploads/2022/09/77137e2f18236afd561bc35dfffec565.jpeg

Lula quer obrigar redução em juros de inadimplentes: ‘pobre paga bem’

Lula durante ato no Maranhão
Reprodução/Youtube

Lula durante ato no Maranhão

O candidato do PT à presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva, quer limpar o nome dos inadimplentes do Brasil obrigando a redução dos juros dos bancos e instituições financeiras. Em comício no Maranhão nesta sexta-feira (2), o presidente afirmou que 70% da população brasileira está endividada. 

Segundo ele, mulheres são maioria dos que estão com o nome no vermelho e as dívidas não foram contraídas para viagens ao exterior ou luxos, mas para a compra de comida, vestuário e materiais escolares.

Entre no canal do Brasil Econômico no Telegram e fique por dentro de todas as notícias do dia. Siga também o  perfil geral do Portal iG 

“Nós vamos mudar essa situação. Nós vamos negociar essa dívida. Vamos obrigar os credores a baixar as taxas de juros, a tirar todo o penduricalho, para que a gente possa tirar as famílias brasileiras do Serasa, e não ficar com o nome sujo nesse país, sem poder comprar mais nada”, disse o petista.

“Eu sei que pobre é bom pagador”, afirmou o ex-presidente. “O pobre, ele tem vergonha de passar na frente da padaria quando ele está devendo o pão do dia anterior. Então, nós vamos cuidar disso com carinho.”

Na sabatina ao Jornal Nacional, da TV Globo, o ex-presidente havia mencionado a possibilidade de um programa de renegociação, mas não deu detalhes. Agora já fala da possibilidade de envolver bancos públicos na negociação. 

Na quarta-feira, voltou a tocar no assunto, prometendo interlocução com prefeituras e empresas, já que parte das dívidas está relacionada a contas de água e luz.

O candidato Ciro Gomes, do PDT, ficou atrelado à proposta e reivindicou a autoria. 

“Lula anunciou hoje que vai fazer o mesmo programa que eu estou propondo do SPC, mas no caso dele é só marketing, ele não estudou sobre isso, não sabe como fazer”, publicou em rede social.


Fonte: IG ECONOMIA

Veja Mais

Deixe seu Comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *