https://matogrossomais.com.br/wp-content/uploads/2022/09/0db616ae961a5060c6d95b8cb9eef398.jpeg

2º Festival Margem Visual evidencia e premia arte periférica

As idealizadoras do Mó Coletivo
Divulgação

As idealizadoras do Mó Coletivo

Carolina Rodrigues, Laís Castro e Mery Horta, mulheres artistas/pesquisadoras da zona oeste do Rio de Janeiro, são as responsáveis pelo Mó Coletivo, que promove, pela segunda vez, o Festival Margem Visual: performance periférica. O evento fortalece trabalhos artísticos com origem periférica ou tendo a periferia como eixo conceitual e premia com R$ 1 mil cada trabalho selecionado. Todos os trabalhos selecionados são de mulheres ou pessoas não-binárias.

Entre no  canal do iG Delas no Telegram e fique por dentro de todas as notícias sobre beleza, moda, comportamento, sexo e muito mais!

A mostra será apresentada gratuitamente em dois locais – o primeiro, na zona oeste, no espaço Escambo Cultural, em Sulacap, a partir das 15h do dia 03 de setembro. O MUHCAB (Museu da História e Cultura Afro-Brasileira) recebe a exposição duas semanas depois, em 17 de setembro, a partir das 14h.

2º Festival Margem Visual
Divulgação

2º Festival Margem Visual

Contemplado pelo edital FOCA – Fomento à Cultura Carioca da Secretaria Municipal de Cultura do Rio de Janeiro, nesta edição serão expostos ao público seis trabalhos, todos de artistas ou coletivos artísticos com origem em locais periféricos da cidade do Rio de Janeiro, que tenham a periferia como eixo conceitual de seus trabalhos e produzam obras na linguagem da performance dentro das categorias contempladas pelo prêmio, que são: Vídeo (performances gravadas em vídeo com duração máxima de 10 minutos); Fotografia ( performances realizadas em diálogo com a fotografia com no mínimo uma imagem fotográfica e no máximo seis) e Ao Vivo (performances com duração máxima de 30 minutos, realizadas ao vivo).

2º Festival Margem Visual
Divulgação

2º Festival Margem Visual

“Nossa curadoria ficou muito feliz com a qualidade técnica excepcional dos trabalhos inscritos, além das poéticas que dialogam com questões extremamente relevantes no tempo presente, o que reforça a potência dos artistas periféricos e da própria linguagem da performance. Uma das coisas que mais nos motiva é a capacidade de alcançar novos artistas. Isso aconteceu na primeira edição, na qual o Festival foi a primeira plataforma de exposição de alguns artistas, impulsionando esse início de carreira. Neste ano, também nos surpreendemos com artistas que não estavam, até então, no circuito de arte contemporânea, e que vão estrear com trabalhos que poderiam ocupar, tranquilamente, as principais galerias de arte. O público pode se preparar para uma edição inesquecível”, promete Laís Castro.

Acompanhe também perfil geral do Portal iG no Telegram !

Para Mery Horta, realizar a segunda edição através de fomento da esfera pública confirma o do sucesso da primeira edição do festival que, em 2021, aconteceu remotamente devido à pandemia. “Nos aponta, principalmente, a importância do trabalho que o Mó Coletivo vem desenvolvendo desde sua criação, em 2019, e mostra também a necessidade que o campo da arte contemporânea ainda tem de uma verdadeira diversidade de artistas, que vêm de contextos que divergem dos eixos centrais da arte, como as periferias, além da força que a linguagem da performance possui e que ainda recebe pouca atenção e valorização nesse sistema”, pontua.

2º Festival Margem Visual
Divulgação

2º Festival Margem Visual

Um dos maiores desafios da curadoria foi ter que lidar com a possibilidade de contemplar artistas que já tivessem participado da edição anterior. “E, como esperávamos, essa galera veio em peso com propostas incríveis! Precisamos nos dividir entre o reconhecimento merecido a quem acreditou em nosso projeto desde o início e quem estava aparecendo pela primeira vez. Almeida da Silva vai ganhar as ruas com uma nova performance ao vivo, Patfudyda migrou da videoperformance para a fotoperformance, e também vai ocupar o espaço público com lambe-lambes; Pavuna Kid vem com tudo trazendo a cena ballroom pela HOUSE OF BUSHIDŌ!”, antecipa Carolina Rodrigues.

Além disso, o Margem Visual revela ao público algumas artistas que estreiam no campo das artes visuais através do festival, como Gaba Cerqueira e Cia Coletiva Bellyblack, que vieram da dança e produziram obras vibrantes em fotoperformance. Crislaine Tavares, artista visual que participa pela primeira vez, entrará em cena com uma performance sensível, fruto do desenvolvimento de uma longa pesquisa.

2º Festival Margem Visual
Divulgação

2º Festival Margem Visual

“Como de costume, apresentaremos os trabalhos das artistas que estão na curadoria, Mery Horta e Laís Castro, nos quais é possível perceber diversas questões que dialogam com a própria idealização do Festival. Estamos prevendo, também, algumas participações especiais com artistas convidadas, ou seja, serão diversas atrações que apresentarão pluralidade de vivências e poéticas presentes nas nas periferias cariocas”, encerra, entusiasmada, Carolina.

SERVIÇO: 

2º Festival Margem Visual: performance periférica – Centro Quando: 17 de setembro Horário: A partir das 14h Onde: MUHCAB – Museu da História e Cultura Afro-Brasileira Endereço: Rua Pedro Ernesto, 80 – Gamboa Entrada Gratuita

Fonte: IG Mulher

Veja Mais

Deixe seu Comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *