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TROCA DE TIROS

PF foi ‘condescendente’ com Roberto Jefferson, diz Lula

Reprodução

O  candidato à Presidência, Luiz ácio Lula da Silva (PT) disse, em live nesta terça-feira (25), que a Polícia Federal foi “condescendente” no caso do ex-deputado Roberto Jefferson (PTB). O ex-presidente também criticou a legalização de armas, política defendida pelo  adversário nestas eleições,  Jair Bolsonaro (PL).

“O que aconteceu com o senhor Roberto Jefferson… ele devia ter sido preso. A Polícia Federal, inclusive, na minha opinião, não agiu corretamente. Ela foi condescendente com ele. E ainda quando saiu, o policial foi oferecer a ele: ‘não, o senhor pode pedir o que o senhor quiser, a gente vai atendê-lo'”, disse Lula durante live nas redes sociais.

E acrescentou: “Um cidadão que fazia questão de posar com arma, rifle, revólver. Ou seja, apologia da arma não leva ninguém a lugar nenhum. A arma não educa, a arma mata”.

Ontem, Lula já havia comentado sobre o caso do ex-parlamentar. Durante entrevista coletiva em São Paulo, ele afirmou que Jefferson é o “resultado” do que acontece no governo de Bolsonaro.

“Ele é o resultado de tudo o que é plantado neste país, resultado de um momento de muitas mentiras no Brasil. O comportamento dele não é o comportamento de um cidadão normal”, disse o petista.

Na manhã de domingo (23),  a Polícia Federal foi até a casa de Roberto Jefferson em Comendador Levy Gasparian, no interior do Rio de Janeiro, para cumprir um mandado de prisão determinado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. O ex-parlamentar, no entanto, resistiu à detenção por oito horas e ainda trocou tiros com os agentes. Após o conflito, ele se entregou à PF.

Na ocasião, Jefferson jogou três granadas. Conforme o sistema do Exército, a licença dele estava suspensa e ele não poderia ter ou transportar armas fora de Brasília. Devido ao descumprimento, o Exército abriu um processo administrativo para investigar o caso. A PF também instaurou um inquérito na esfera criminal.

Jefferson só se entregou à noite, por volta das 19h. O ex-presidente do PTB  estava em prisão domiciliar com tornozeleira eletrônica e precisou voltar ao sistema penitenciário  após decisão de Moraes.

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