Mais 1 milhão de doses de CoronaVac para vacinação de crianças e adolescentes serão entregues pelo Instituto Butantan para o governo federal. O anúncio foi feito hoje (9) e o carregamento deve deixar a sede do instituto nesta quinta-feira (10) para o Centro de Distribuição do Ministério da Saúde, em Guarulhos.
A nova remessa do imunizante, produzido em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac, é o segundo aditivo ao contrato para o fornecimento de 10 milhões de doses assinado em janeiro para o Programa Nacional de Imunizações (PNI).
É o segundo segundo aditivo ao contrato para o fornecimento de 10 milhões de doses, firmado entre o Butantan e o Programa Nacional de Imunizações (PNI) em janeiro deste ano. Em setembro, 1 milhão de doses já havia sido encaminhada ao programa. Um primeiro aditivo de 1 milhão de doses foi encaminhado em setembro.
A estimativa, de acordo com o Butantan, é que são necessárias cerca de 12 milhões de doses para vacinar todas as 6 milhões de crianças brasileiras de 3 a 5 anos com as duas doses do imunizante. Em 2022, pelo menos 900 crianças e adolescentes morreram em decorrência da covid-19 no país, aponta o instituto, a partir de dados do Ministério da Saúde.
O envio de mais doses ocorre em meio a uma nova onda de aumento de casos de covid-19 associada à chegada da variante BQ.1 do vírus SARS-CoV-2. O instituto alerta para o baixo índice vacinal entre crianças. “Somente uma a cada dez crianças de 3 a 4 anos estão com o esquema vacinal completo”, diz em nota.
De acordo com Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde da semana epidemiológica de 16 a 22 de outubro, 132 pessoas de zero a 19 anos morreram em decorrência de Síndrome Inflamatória Multissistêmica Pediátrica (SIM-P) associada à covid-19, e 776 meninos e meninas da mesma faixa etária morreram em consequência de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), também associada à doença.
Em janeiro deste ano, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou a aplicação da CoronaVac, produzida em parceria com a chinesa Sinovac, para o público entre 6 a 17 anos. Em julho foi autorizada a extensão para 3 a 5 anos.
Edição: Maria Claudia
Fonte: EBC Saúde