Famosas, como as atrizes Viviane Araújo e Laura Neiva, já recorreram à fisioterapia pélvica durante a gravidez, mas essa prática não é exclusiva para as futuras mães e pode acompanhar a mulher em todas as fases da vida.
A especialidade voltada para o assoalho pélvico também pode – e até deve – ser feita para o conhecimento corporal da mulher, melhorar a função sexual e do prazer, aliviar cólicas, inclusive de endometriose, como fez a cantora Anitta, e as dores provocadas pela menopausa. Isso porque essa fisioterapia envolve o relaxamento, fortalecimento, reabilitação e percepção dessa musculatura.
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Stephani de Almeida, fisioterapeuta da IBRAMED (Indústria Brasileira de Equipamentos Eletromédicos), pós-graduada em fisioterapia dermatofuncional, estética e cosmética pelo CEFAI (Centro de Estudo e Formação Avançada IBRAMED), esclarece que a fisioterapia pélvica é uma área mais específica da fisioterapia. É indicada para casos de incontinência urinária e fecal, tanto em mulheres como em homens, para prolapso da bexiga e para gestantes.
“As grávidas podem e devem fazer desde a 15a semana até o final, para fortalecimento do assoalho pélvico, e depois para a musculatura do abdome e da região pélvica”, aconselha Stephani.
Os problemas do assoalho pélvico, que são o foco deste tipo de fisioterapia, normalmente aparecem com a idade. Acomete, por exemplo homens com histórico de câncer de próstata, ou acima dos 60 anos. Na mulher, vai depender do número de partos, se foram normais ou não, é preciso fortalecer a região da pelve. A paciente às vezes é jovem, mas ganhou muito peso na gestação, e pode apresentar incontinência. Assim como casos de laceração no parto que, diferentemente de uma episiotemia, deixa as fibras soltas.
No âmbito sexual, Stephani acredita que a mulher não tem entendimento, por isso o pompoarismo, que leva a um fortalecimento da musculatura, com os chamados exercícios de Kegel, podem dar mais prazer na relação, pois ela vai ter mais consciência da contração no momento do ato.
Para os casos de endometriose, como foi o da cantora Anitta, após a retirada dos focos é indicado fazer o biofeedback, um exame que mapeia a força muscular na região da pelve e vai reduzir a dor, tanto na relação sexual como de cólica, e ensinar o relaxamento.
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O biofeedback é um dos tratamentos indicados na fisioterapia pélvica, além de exercícios e eletro-estimulação, feita por meio de sonda, vaginal ou anal, pela qual vai passar a corrente e estimular a área.
É possível ainda fazer a fisioterapia pélvica em casa, com exercícios, bola de pilates, respiração e cones. “Se assemelha a um ob, a pessoa vai introduzir inicialmente com um peso mais leve, e vai evoluindo, aumentando o peso e o tempo de sustentação. É uma técnica muito utilzada”, explica a fisioterapeuta.
Fonte: IG Mulher