https://matogrossomais.com.br/wp-content/uploads/2022/12/Fazendeiro.jpg

ATOS ANTIDEMOCRATICOS

MP pede ao STF bloqueio e quebra de sigilo de contas de produtor rural de MT

Reprodução

O Ministério Público Estadual (MPE) pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF), nessa sexta-feira (16), o bloqueio imediato das contas bancárias do produtor rural Mauridis Parreira Pimenta por financiar os atos antidemocráticos. O MPE também solicitou quebra de sigilo bancário para identificar outros financiadores.

O ofício também pede ao STF que acione a Polícia Federal para colher depoimento do empresário, conhecido como Dide Pimenta,, com propriedade em Campinápolis, a 565 km de Cuiabá.

Conforme o relatório de inteligência, citado no pedido, o produtor foi procurado pelo indígena José Acácio Serere Xavante, que pediu auxílio financeiro para o deslocamento de indígenas para Brasília. Serere foi preso no dia 12, em Brasília, pela prática de condutas ilícitas em atos antidemocráticos.

O ofício diz que “segundo ele mesmo [Dide Pimenta] declara, já auxiliaram [o produtor e um grupo de amigos] no deslocamento de oito ônibus de indígenas à Capital Federal”.

No pedido feito pelo procurador-geral de Justiça de Mato Grosso, José Antônio Borges Pereira, é usado como base um vídeo em que aparece o empresário pedindo recursos para ajudar no deslocamento de ônibus e manter indígenas nos atos antidemocráticos em Brasília.

O procurador justifica no pedido outras ações do STF contra grupos que não aceitam os resultados das eleições de 2022.

“Com efeito, em decisões pretéritas proferidas por Vossa Excelência nestes autos, foi determinada a adoção de medidas para a desobstrução de vias e locais públicos, com o resguardo da ordem e, principalmente, à segurança das pessoas, inclusive dos próprios participantes dos atos antidemocráticos. Além disso, determinou-se a aplicação de multas pessoais a proprietários de veículos, assim como àqueles que incorrem no descumprimento da decisão mediante apoio logístico e financeiro àqueles que permanecerem em locais públicos”, consta na solicitação.

Prisão de indígena

Veja Mais

Deixe seu Comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *