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ECONOMIA

Preço da cesta básica registra quinta queda consecutiva em Cuiabá

DA REDAÇÃO / MATO GROSSO MAIS
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Reprodução/RBS TV

Seguindo tendência de queda, observada nas últimas cinco semanas, o indicador da cesta básica em Cuiabá registrou retração, dessa vez, de 1,47% no seu valor no comparativo com a semana anterior, passando a custar R$ 767,54. A baixa de R$ 11,46 no preço foi puxada por nove dos 13 itens que compõem a cesta na capital.

Os dados divulgados pelo Instituto de Pesquisa e Análise da Fecomércio (IPF-MT) mostram um valor bem abaixo do registrado na segunda semana de janeiro, quando atingiu a marca de R$ 811,07, máxima histórica desde março de 2022.

“A tendência de queda no valor faz com que o nível de preços favoreça ainda mais o consumo das famílias, assim como possíveis variações futuras de crescimento podem impactar em menor grau o índice da cesta básica”, explicou o superintendente da Fecomércio-MT, Igor Cunha, ao destacar a normalização da rotina da população após os períodos de festividade.

Os dados do IPF-MT revelam que todos os alimentos com maiores variações apresentaram queda nesta semana, com destaque para a batata, que apresentou recuo de -7,83%, custando em média R$ 5,99/kg. A retração no preço pode estar relacionada a uma colheita que se mantém estável, o que faz com que a oferta seja maior, influenciando nos preços ao consumidor.

“A grande parte dos alimentos de composição da cesta se mostra em queda essa semana, com influência climática sobre alguns itens, além de uma estabilização na oferta e demanda após uma rotina de consumo mais forte no fim de ano”, completou Igor Cunha.

O tomate voltou a registrar queda no preço, de -5,92%, depois de apresentar alta de 6,04% na semana anterior. Na primeira semana do mês, o produto chegou a registrar recuo de -20,73%, o que pode ter relação com o aumento da colheita de verão, o que intensifica a disponibilidade do fruto no momento.

Já o açúcar, que apresentou retração de -5,39% e acumulou o segundo recuo consecutivo, pode ter essa tendência explicada pela continuidade de uma demanda mais baixa na indústria e no campo, direcionando para preços mais baixos nas negociações, o que chega ao consumidor final.

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