Em Rondonópolis, é fato que não sentam mais na mesa do diálogo político o prefeito José Carlos do Pátio (PSB) e o vice-prefeito, Aylon Arruda (PSD).
Uma reunião com secretariado municipal liderada pelo prefeito José Carlos do Pátio aconteceu na manhã da última sexta-feira, dia 17 de fevereiro, onde o gestor cobrou do primeiro escalão ações que visem maior agilidade nos processos e resoluções de pendências, especialmente as relacionadas à entrega dos apartamentos do residencial Celina Bezerra.
Porém, mais uma vez, o vice-prefeito, Aylon Arruda (PSD), não esteve presente e, segundo informações, sequer foi comunicado sobre tal reunião, agravando ainda mais o descontentamento já existente, decorrente de situações semelhantes e muitas outras.
Diante de tamanho descaso com o vice-prefeito, o mesmo se posicionou dizendo que a partir de agora fará papel de oposição, fortalecendo e aumentando o grupo dos “insatisfeitos com o ‘Zé’”.
Ao que parece Aylon fará oposição mais declarada e buscará aumentar o número de apoiadores a essa oposição, consolidando o ‘racha’ entre prefeito e vice-prefeito de Rondonópolis.
Cumpre lembrar que o vice-prefeito tem como “padrinho” político um nome de peso e respeito em toda região, o Deputado Estadual Nininho (PSD), que em outras oportunidades manifestou total apoio a candidatura a majoritária do “afilhado”
“Como a mandato do prefeito Zé do Pátio encerra em breve, nós temos um projeto sim de lançar Aylon Arruda para ser o nosso candidato, e espero que Zé do Pátio, pense e seja recíproco pelo que nós fizemos a ele e poderá vir caminha conosco. O nosso projeto independe da vinda ou não de Zé do Pátio o nosso projeto está posto e vamos ter sim um candidato a prefeito o Aylon Arruda é o nosso pré-candidato e vamos trabalhar este projeto para nossa cidade”. Finalizou Nininho.
Dormindo com inimigo
A situação se agrava para o atual prefeito José Carlos do Pátio que agora conta com “inimigo dentro de casa”. Após a derrota nas urnas de seus candidatos a Deputado Federal e Estadual, um levante opositor desta magnitude oferece risco aos seus planos políticos futuros, cabe ao chefe do executivo tentar administrar e dirimir esse imbróglio.