DA ASSESSORIA
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Trechos da Orla do Porto I identificados em vistoria da Prefeitura de Cuiabá como inadequado para o uso foram interditados, temporariamente, nesta semana. A medida é a primeira etapa do trabalho de recuperação que será realizado no local, por meio da Empresa Cuiabana de Zeladoria e Serviços Urbanos (Limpurb) e da Secretaria Municipal de Obras Públicas.
Ao longo dos 1.350 metros da Orla I foi feito o mapeamento dos pontos com grandes rachaduras no solo que, como medida preventiva de segurança, estão com o acesso bloqueado. Nessas áreas, a Limpurb já efetuou todo o cercamento com blocos de concreto e tela tapume.
Seguindo o cronograma estabelecido para atuação no local, a previsão é de que em até 20 dias sejam iniciadas as intervenções de engenharia. De acordo com o vice-prefeito e secretário de Obras Públicas, José Roberto Stopa, serão executados os serviços de retirada do aterro, compactação do solo, e concretagem.
“A Orla I é resultado de uma obra feita em 2016 que, provavelmente, teve falha na execução, principalmente na terraplanagem e compactação. Com o tempo, o movimento da terra causou essas rachaduras. Agora, vamos retirar o piso e esse aterro, compactar, para que depois a Limpurb faça outras intervenções”, explica Stopa.
O diretor-geral da Limpurb, Júnior Leite, relata que após a conclusão dos serviços de responsabilidade da Secretaria de Obras Públicas, a empresa pública fará a requalificação de todo o perímetro da Orla I. Segundo ele, o planejamento é de que em um prazo de até um ano e dois meses todas as etapas sejam concluídas.
Júnior destaca ainda que, durante este período, o cidadão cuiabano e os turistas poderão continuar utilizando o cartão postal para o desenvolvimento de atividades físicas e de lazer. Ainda conforme ele, as interdições são parciais, alcançando apenas áreas onde for verificado algum tipo de risco à segurança da população.
“O prefeito Emanuel Pinheiro determinou que seja feita a reforma de todo o perímetro da Orla I. Então, junto com a Secretaria de Obras, vamos fazer a recuperação de todo esse espaço, para que possamos devolvê-lo à população com o mesmo padrão de qualidade que aplicamos na construção da Orla do Porto II”, pontua Júnior Leite.