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CORONEL ASSIS

Há 100 dias sem Governo Federal

CORONEL ASSIS

Chegados os 100 dias do Desgoverno Lula, o Brasil já coleciona uma série de retrocessos feitos à base da canetada. O Brasil está sem governo, sem cumprimento das promessas de campanha, sem segurança pública, sem proposta de isenção de Imposto de Renda para quem ganha menos. Enfim, são inúmeras faltas que nos levam a afirmar que o Governo Federal está sem rumo, sem desenvolvimento, e tão somente patinando nas mesmas pautas ideológicas de sempre da esquerda.

A velha política lulo-petista encara o Estado como um ente gigantesco cheio de ministérios – são 37 ante 23 do Governo Bolsonaro – e, consequentemente, pesado administrativamente. É a fé na estatização, no controle absoluto aos moldes de uma ideologia comunista. Nas mãos do PT, a administração pública se transforma em uma máquina devoradora de recursos públicos, e em um esboço incógnito de um arcabouço fiscal, não existe perspectiva de cortes de gastos, que bem sabemos só será possível com grandes reformas administrativas e tributária, tema que parece provocar aversão a Lula e a seus ministros da área econômica.

Se do ponto de vista político-administrativo falta gestão, no campo social as portas para o caos estão abertas. De base, um dos problemas mais evidentes e arriscados ao povo brasileiro são as invasões de terra, que voltaram a atormentar nosso país desde o retorno de Lula à presidência. Sem dúvidas, esse é um dos principais ataques realizados pelo lulo-petismo à ordem pública e ao valoroso direito à propriedade privada, expresso no Inciso XXII do Artigo 5º da Constituição Federal de 1988.

A CPI do MST, da qual sou signatário, é uma das respostas mais fortes que o Congresso Brasileiro pode dar em proteção aos interesses do Agronegócio e dos milhares de empregadores e empregados mantidos pelo setor.

Não é admissível termos que conviver com o terrorismo causado por movimentos como o MST e afins, que tentam a qualquer custo violar propriedades privadas, que cumprem sua função social de produzir alimentos, gerar emprego, renda e fortalecer o Produto Interno Bruto brasileiro.

Ainda nessa área, é típico da esquerda e de seus governos se apropriarem da pauta ambiental como se fossem infalíveis e exclusivos defensores do tema. Todavia, segundo o Instituto de Pesquisas Espaciais (Inpe), durante o segundo mês do atual desgoverno, o Brasil teve o maior alerta de desmatamento registrado para o mês desde 2015, sendo um crescimento de 50% na comparação com igual mês do ano anterior.

Os desmandos do Governo Lula não param por aí. De início, o Decreto nº 11.366/22, para combater as armas legais dos Caçadores, Atiradores Desportivos e Colecionadores (CACs), e teve como principal efeito a asfixia a todo um setor da economia, que inclui os clubes de tiros, e que gera mais de 1 milhão de empregos diretos e indiretos no Brasil.

Contra essa medida absolutamente irresponsável, fui um dos primeiros parlamentares a apresentar um Projeto de Decreto Legislativo (PDL nº 12/2023) na Câmara Federal para sustar o decreto do Lula, e permitir que o direito adquirido pelos CACs e Clubes de Tiros não seja tratado como objeto de uma política de revanchismo do atual governo.

Neste ínterim, o que mais se ouviu do Governo, e de ministros como o da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, foi o combate às armas legais, enquanto que o combate às armas ilegais virou motivo de piada. Mas o que esperar de um ministro de Estado que sobe à uma das zonas mais violentas e faccionadas do país, com uma escolta ínfima?

Não podemos nos esquecer da posição defendida pelo ministro Silvio Almeida, dos Direitos Humanos e Cidadania, que quer descriminalizar as drogas como medida para reduzir a quantidade de presos no Brasil.

A meu ver a descriminalização das drogas terá apenas um fim: a criação de várias cracolândias em todo o país. Imagino que não queremos a intensificação ou reprodução das terríveis cenas que temos visto em São Paulo (SP), com viciados – como um exército de zumbis – invadindo comércios, cometendo crimes e expulsando as pessoas de bem de suas residências ou locais de trabalho.

Não bastasse isso, ocorreu a Operação Sequaz, que desarticulou uma ação de uma facção criminosa que planejava sequestrar e matar o senador Sérgio Moro (União-PR), e outras autoridades. A operação aconteceu um dia depois do presidente Lula ter declarado que quando estava na cadeia queria “ferrar”, para não usar a expressão de baixo calão utilizada pelo mandatário, contra o então juiz federal Sérgio Moro.

Lula quando foi comentar sobre a operação, debochou das forças de Segurança e ainda fez a ilação de que “tudo não passava de mais uma armação do Moro”. É isso o que o presidente de um país como o Brasil quer mostrar ao mundo, que as forças de segurança e investigação estariam a serviço de um teatro?

A sociedade brasileira não pode esquecer que nos 100 primeiros dias do desgoverno Lula, além das pautas retrocessos, ainda houve da parte do presidente uma série de ataques sistemáticos contra o Banco Central e contra o mercado. Com iniciativas buscando intervir na Petrobras, aumentando impostos sobre o combustível, e fazendo uso dos bancos públicos, principalmente do BNDES como fonte de financiamento de obras em países “governados” por ditadores e inadimplentes em seus compromissos.

Para coroar as medidas de ódio à ordem econômica liberal, Lula indica para o banco do Brics, a ex-presidente Dilma Roussef, que não bastasse as vergonhas que fez nosso país passar durante seus mandatos, sendo o segundo interrompido pelo impeachment em 2016, agora receberá um vultoso salário de U$ 500 mil dólares, para favorecer os países comunistas e ditatoriais, aos quais o PT e seus governos estão acostumados a ajudar.

Existem ainda muitas situações que estão acontecendo no nosso país. Mas essa breve conjuntura demonstra bem o porquê estamos diante de um desgoverno, que se destaca por iniciativas e medidas que afrontam a sociedade Brasileira, seus valores e projetos de cidadania, civilidade, patriotismo e crescimento econômico liberal. O que depender de mim, nenhum retrocesso vai prosperar, pois tenho orgulho de ser oposição a esse terror que governa nosso país.

Brasil!

*Coronel Assis é deputado federal por Mato Grosso, pelo União Brasil, está em 1º primeiro mandato como parlamentar depois de servir a Polícia Militar por 28 anos, instituição ao qual foi Comandante Geral entre 2019 e início de 2022.

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