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GINÁSTICA RÍTMICA

Brasil luta por 2 pódios em etapa do Uzbequistão

Miriam Jeske/COB/Direitos Reservados

Pela primeira vez na história, o Brasil terá duas atletas em finais de aparelhos de uma etapa da Copa do Mundo de ginástica rítmica. A partir das 4h (horário de Brasília) deste domingo (16), Bárbara Domingos e Maria Eduarda Alexandre vão lutar pelo pódio em Tashkent (Uzbequistão), nas provas de fita e arco, respectivamente. As finais terão transmissão ao vivo no Canal Olímpico do Brasil.

O sábado (14) foi especial para a curitibana Babi Domingos, de 23 anos. Além de se classificar para a final da fita na quarta posição (29.750 pontos), a ginasta conseguiu a inédita oitava colocação na prova individual geral, melhor resultado do país na prova. O ouro ficou com a italiana Sofia Raffaeli (131.850), a prata com a uzbeque Takhmina Ikromova (126.250) e a alemã Margarita Kolosov (125.200) levou o bronze.

Babi Domingos vem emplacando feitos históricos para o país na ginástica rítmica. Na abertura da temporada, na etapa de Sófia (Bulgária), a brasileira se tornou a primeira atleta da América Latina a subir ao pódio no torneio, ao conquistar o bronze na fita. Também este mês, faturou o ouro na prova da fita do Grand Prix da França.

Estreante na competição, Duda Alexandre, de 15 anos, também tem chance de subir ao pódio neste domingo (16). A ginasta avançou à final do arco com a oitava posição (31.240 pontos).

De olho em Paris 2024

Para garantir uma vaga na competição por equipes nos Jogos de Paris (França) – serão 14 conjuntos (com cinco ginastas cada) –  o Brasil terá de disputar uma das cinco vagas disponíveis no Campeonato Mundial da modalidade, entre 23 e 27 de agosto, em Valência (Espanha). Caso não consiga, terá uma última chance de classificação se for campeão no Campeonato Pan-Americano, previsto para abril ou maio de 2024.

A disputa individual de Paris terá 24 ginastas, com limite de duas representantes por país. O Mundial de Valência distribuirá 14 vagas, enquanto o Campeonato Pan-Americano premiará a atleta campeã.

O Brasil nunca conquistou medalhas na ginástica rítmica em Olimpíadas. O melhor desempenho individual foi o 23º lugar de Natália Gaudio, na Rio 2026. Na disputa por equipes, o país alcançou duas vezes a oitava posição, nas edições de 2000, em Sydney (Austrália), e 2004, em Atenas.

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