DA REDAÇÃO / MATO GROSSO MAIS
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Em busca da intensificação da produção brasileira de maneira sustentável, o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, realizou uma série de reuniões durante sua agenda em Washington D.C., capital dos Estados Unidos, visando parcerias com outros países para cooperações técnicas e financiamentos de programas que estão sendo desenvolvidos pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).
Após a participação no primeiro dia do AIM for Climate Summit, Fávaro se reuniu com o Assessor Especial para o Clima dos Estados Unidos, John Kerry, dando sequência à reunião realizada na sede do Mapa em fevereiro, para cooperação científica, tendo em vista a liderança do Brasil na agricultura tropical. Ainda, tendo em vista as mudanças climáticas, o ministro apresentou os programas que têm foco na intensificação da produção de forma sustentável.
Em reunião com o Secretário de Agricultura dos Estados Unidos, Tom Vilsack, foi tratada a possibilidade de ampliação de acesso aos produtos brasileiros, como lima ácida e etanol, além de estabelecer as parcerias para realização de pesquisas por meio da Embrapa.
As oportunidades para o agronegócio brasileiro também foram assunto do encontro com o chairman da Archer Daniels Midland (ADM), Juan R. Luciano. Considerado um dos gigantes do agronegócio norte-americano, o conglomerado é responsável pela operacionalização de cerca de 270 fábricas de transformação de grãos de cereais em todo o mundo.
Reuniões bilaterais
Entre as reuniões bilaterais realizadas pela equipe do Mapa durante agenda nos Estados Unidos, o ministro Carlos Fávaro se encontrou com o vice-ministro da Agricultura, Meio-Ambiente e Qualidade dos Alimentos dos Países Baixos, Jan-Kees de Goet para apresentar os projetos do Brasil de intensificação da produção de alimentos de forma sustentável, com baixa emissão de carbono e sem desmatamento.
Já a reunião com o ministro da Agricultura da Dinamarca, Jacob Jansen, tratou da possibilidade de financiamento para a conversão de pastagens de baixa produtividade em áreas agricultáveis, medida que pode até dobrar a atual área de plantio do Brasil.