DA AGÊNCIA BRASIL
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A ex-jogadora da seleção brasileira feminina de vôlei Ana Paula Borgo, de 29 anos, morreu vítima de um câncer de estômago, diagnosticado há cerca de oito meses. A notícia do falecimento foi postada na rede social da mãe da atleta, Débora Borgo, na tarde desta quinta-feira (11). A oposta da seleção se afastou das quadras em setembro do ano passado, após descobrir o tumor durante exames médicos no clube Barueri, que a contratara para a Superliga 2022-23. Desde então, Paula Borgo fazia tratamento contra a doença.
Natural de Barueri (SP), a atleta foi medalha de prata na Liga das Nações de 2019, em Nanquim (China) sob comando de Zé Roberto Guimarães, e integrou a seleção que venceu o Pré-Olímpico para os Jogos de Tóquio. Antes de chegar ao Barueri, Paula Borgo defendeu clubes no exterior, como o italiano Bergamo e os turcos Kale e Nilufer. O último clube em que atuou no Brasil antes de seguir carreira internacional foi o Fluminense.
Em nota de pesar, a Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) se solidarizou com a família e manifestou “profundo pesar pelo falecimento da jogadora” E destacou: “ela foi um grande talento do vôlei nacional e defendeu a seleção brasileira em importantes competições como a Liga das Nações e os Jogos Pan-Americanos”.
O Barueri homenageou a atleta nas redes sociais e agradeceu “à sua luta e ao seu legado”.
O Comitê Olímpico do Brasil (COB), também divulgou nota de pesar, na qual ressaltou a importância da atleta que defendeu a camisa verde e amarela: “tem passagens marcantes pelas categorias de base e adulta da seleção brasileira feminina de vôlei”. Várias outros clubes e entidades lamentaram a morte precoce da atleta Entre elas a Federação Internacional de Vôlei (FIVB), o Praia Clube, o Fluminense e o Osasco.
Na última terça (9), Paula Borgo chegou a postar uma mensagem comovente em sua conta no Instagram, direcionada ao marido Carlos. Na postagem, a atleta relembrou a data do aniversário de casamento que não pode celebrar na semana passada, em razão da doença.
“Nosso dia 5 passou e eu não estava bem para falar. Passamos o dia 5 no hospital com você cuidando de mim e me dizendo o quanto me ama. Já vi relatos de maridos que abandonaram as esposas quando adoeceram, Carlos foi completamente diferente, ele só demonstrou o quanto me amava, mostrando que ele realmente era o homem que Deus mandou pra mim”.