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SES

Empresário denúncia esquema de fraude de pagamento para empresas

DA REDAÇÃO / MATO GROSSO MAIS
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Reprodução

Empresário da Síntese Comercial Hospitalar Ltda, ex-fornecedora de próteses para a Empresa Cuiabana de Saúde Pública (ECSP), Frederico Aurélio Bispo, participou de reunião com a Comissão de Saúde, na tarde dessa quinta-feira (11), na Câmara Municipal de Cuiabá para denunciar uma participação de suposta três mulheres, por fraudar pagamento e compras ilícitas na Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso (SES-MT).

A reunião aconteceu após o empresário, denunciar três mulheres, identificadas como Karoline Dobes (secretária adjunta de Gestão Hospitalar), Kelluby Oliveira (adjunta da pasta do ano de 2022) e uma diretora do Hospital Metropolitano de Várzea Grande, por esquema de pagamentos irregulares e direcionamento de contratos para uma empresa concorrente, dentro da SES.

A Comissão de Saúde de Cuiabá, decidiu acionar o Ministério Público Estadual, o Ministério Público Federal e o Tribunal de Contas do Estado para apurar as denúncias, após o empresário reafirma a denúncia na reunião.

Segundo ex-fornecedor, informou dentro da SES, acontecia um suposto esquema de cartel, direcionamento de pagamentos e também compras sem licitação para empresa concorrentes. Apontando a secretária adjunta de Gestão Hospitalar, de autorizar compras, sem processo licitatório, sem contrato emergencial, transparência, ou publicidade.

A diretora do Hospital Metropolitano de Várzea Grande de fraudar documentos para realizar pagamentos à empresa Medtrauma, integrante de um grupo investigado na ‘Operação Espelho’.

A Secretaria de Estado de Saúde, por meio de uma nota respondeu à denúncia.

Nota de esclarecimento

Sobre as afirmações feitas pelo representante da empresa Síntese Comercial Hospitalar, a Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT) esclarece:

1 – O contrato com a empresa em questão não foi rescindido pelo Hospital Metropolitano ou pela SES. Houve mais de mil processos de pagamento emitidos pela Secretaria em nome da empresa entre 2019 e 2023;

2 – O Hospital Metropolitano suspendeu apenas o fornecimento para uma especialidade. A empresa seguiu prestando serviço e fornecendo materiais para todas as unidades hospitalares da SES;

3 – A empresa Síntese não era eficiente na entrega de materiais e, por essa razão, foi feita a adesão à ata da Medtrauma que, além dos serviços médicos, já englobava a oferta de órteses e próteses para uma especialidade do Hospital Metropolitano. A adesão à ata foi concretizada em outubro de 2022;

4 – A SES só foi notificada no dia 5 de maio de 2023 quanto à decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) que trata da adesão à ata e vai cumprir o que foi determinado pelo órgão de controle;

5 – Até outubro de 2022, a média de produção da ortopedia e traumatologia no Hospital Metropolitano era de 61 procedimentos cirúrgicos por mês. Após a substituição da empresa, a média mensal subiu para 290 cirurgias na referida especialidade.

6 – Todos os processos de pagamento da SES seguem o trâmite regular e são validados pela Procuradoria Geral do Estado (PGE).

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