DA REDAÇÃO/ MAK LUCIA
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O vereador por Cuiabá, Rodrigo Arruda de Sá (Cidadania) e presidente da Comissão de Ética da Câmara Municipal de Cuiabá, disse em entrevista aos jornalistas na manhã dessa terça-feira, 16 de maio, que não será o relator do processo que investiga uma possível apropriação de Verba Indenizatória (VI) no gabinete da vereadora Edna Sampaio (PT).
Segundo o parlamentar, ele como membro-presidente não pode assumir a relatória, pois já é presidente e o regimento interno da Casa de Lei, não permite que ele faça os dois trabalhos. A Comissão recebeu o processo pedindo a cassação de Edna, na última sexta-feira (12) e uma reunião em caráter de urgência foi realizada na segunda-feira (15).
“O presidente não pode ser o relator do processo. Eu avoquei, porque recebemos os documentos na sexta, às 8h, no fim de semana eu estudei esses processos, na segunda convoquei a reunião com os vereadores Kero Kero e Kassio, por não terem conhecimento ainda sobre os processos eles não aceitaram de pronto a missão de ser o relator do processo, então avoquei essa responsabilidade até que faça a próxima reunião na semana que vem, para designar essa relatoria, que provavelmente será para Kássio”, disse o parlamentar.
Ainda conforme Rodrigo, na próxima ele deve anunciar o cronograma de oitivas. Dentre os convocadas estão a própria parlamentar, o marido dela, Willian Sampaio (responsável por cobrar o dinheiro da ex-chefe de gabinete), Laura Abreu (ex-chefe de gabinete, que foi demitida uma semana após dizer que estava gravida) e o empresário e jornalista Romilson Dourado, responsável pela publicação da matéria com prints e áudios referentes ao caso.
“Vamos analisar a aquisição de prova ilegal, avocar a todos os envolvidos, confrontar e questionar bastante para ter mais documentos para colocar no processo, para não prejudicar nem a vereadora e também não prejudicar a transparência do processo”, afirmou.
O prazo para a conclusão dos trabalhos é de 90 dias.