As fortes chuvas que assolam a região de Imola, na Itália e provocaram enchentes fizeram que a Fórmula 1 cancelasse a realização do GP da Emilia Romagna, previsto para esse fim de semana. A decisão foi tomada nesta quarta-feira após pedido do vice primeiro-ministro do país, Matteo Salvini.
– A decisão foi tomada porque não é possível realizar o evento com segurança para nossos fãs, equipes e nosso pessoal, e é a coisa certa e responsável a fazer, dada a situação enfrentada pelas cidades da região. Não seria correto colocar mais pressão sobre as autoridades locais e os serviços de emergência neste momento difícil – comunicou a categoria.
A região da Emilia-Romagna sofre com fortes chuvas desde o começo do mês, atingindo também a localidade de Faenza – onde fica a sede da equipe AlphaTauri. Cinco pessoas já morreram até agora; três óbitos foram registrados com as chuvas dos últimos dias. O Autódromo Enzo e Dino Ferrari, palco do GP, amanheceu inundado no setor de transmissão oficial da F1.
O Circuito de Imola já havia sido evacuado devido à previsão de chuva forte e ao risco de inundação. Funcionários da FIA e das equipes já trabalhavam no local e retornaram aos hotéis. A região está sob alerta vermelho do Departamento de Proteção Civil da Itália devido à previsão de ventos fortes, precipitação intensa e alto risco de inundações, além da chance de deslizamento de terra.
Leia comunicado na íntegra:
“A comunidade da Fórmula 1 quer enviar seus pensamentos às pessoas e comunidades afetadas pelos recentes acontecimentos na região da Emilia-Romagna. Também queremos prestar homenagem ao trabalho dos serviços de emergência que estão fazendo tudo o que podem para ajudar os necessitados. Após discussões entre a Fórmula 1, o Presidente da FIA, as autoridades competentes, incluindo os Ministros relevantes, o Presidente do Automóvel Clube da Itália e o Presidente da Região da Emilia Romagna, a decisão foi tomada porque não é possível realizar o evento com segurança para nossos fãs, as equipes e nosso pessoal, e é a coisa certa e responsável a fazer, dada a situação enfrentada pelas cidades da região. Não seria correto colocar mais pressão sobre as autoridades locais e os serviços de emergência neste momento difícil”.