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INTERROGATÓRIO

Suspeito de matar caminhoneiro nega crime

DA REDAÇÃO / NATASHA FREITAS
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Reprodução

O motorista da carreta, identificado como Reginaldo Ribeiro da Silva Mendes, de 44 anos, preso suspeito de matar o condutor Edivaldo Francisco Junior, de 38 anos, após um desentendimento no trânsito, na Serra de São Vicente. O caso ocorreu na manhã desta quarta-feira (17), e a prisão suspeito aconteceu nesta quinta-feira (18).

O suspeito prestou depoimento, na tarde desta quinta-feira (18), com o delegado responsável Henrique Espindola, da delegacia de Santo Antônio de Leverger.

Durante o depoimento, o suspeito negou houver alguma discussão antes do acidente, e que sentiu uma pancada na parte traseira do veículo.

“Eu só senti a pancada lá atrás da carreta, até que eu consegui parar no meio daquela Serra. Eu só vim batendo na caminhonete, tombando na caminhonete, aí depois bateu lá meu caminhão”, disse.

O suspeito informou que a vítima estaria em alto velocidade, batendo na carreta e em outros condutores que estavam na BR-364, que acabaram se envolvendo no acidente. Em razão sobre essa situação alegou que ficou “cego de raiva”.

“Certeza, pra bater daquele jeito e fazer um estrago daquele jeito, estava com excesso de velocidade. Você vê o cara quase te matando é complicado, né? Vê a família lá quase que debaixo do carro, o outro cara lá também, com um menininho também e o cara batendo.”

No depoimento também informou, que toda semana passa na BR-364, na velocidade de 50 quilômetro e naquela rota se ultrapassar do 60 quilômetro, é muito perigoso.

“Porque, por exemplo, você vê, sei lá a gente, passa toda semana, cerca de três ou quatro vezes ali lá, o nosso plano é dirigir é esta dirigindo 50 km na velocidade, e naquelas rotas, você fizer mais do que é isso, no máximo 60, já corre risco, de fazer merda.

O suspeito informou que não lembra de ter esfaqueado a vítima e qual foi o arma usada no crime.” Não lembro”, falou o condutor.

Ao ser questionado se foi o responsável pela morte da vítima alega que, “não pode afirmar nada”.

O delegado relembrou que durante o primeiro contato, que esteve com ele, o suspeito tinha confirmado que tinha esfaqueado o condutor e que arma usada foi uma faca normal.

“Ontem quando agente procurou o senhor, conversando somente e você, o senhor confirmou para mim que havia esfaqueado. Inclusive perguntamos ainda qual foi o tipo de faca”, encerra o delegado.

Ao ser perguntando se recordava de ter o visto o motorista, depois da batida, o suspeito negou ter ido no motorista, mas foi até a família que estava  dentro da outra carreta e foi embora.

” Não, Só fui no caminhoneiro, para ver se o pessoal estava beleza e voltei para trás”, finaliza Reginaldo.

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