DA ASSESSORIA
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O desafio de ter uma produção de alimentos sustentável consolidada e conciliada com a floresta em pé foi amplamente debatido durante a 3ª Reunião dos Secretários de Agricultura da Amazônia Legal que aconteceu na tarde desta terça-feira (14.06) no Palácio Paiaguás, em Cuiabá (MT). O programa Mato Grosso Produtivo, do Governo do Estado, foi citado como referência de boas práticas no encontro.
“Quero parabenizar o governador Mauro Mendes, porque Mato Grosso é uma referência com o programa MT Produtivo. Sem dúvida esse encontro vai trazer benefícios para a produção sustentável de alimentos no bioma amazônico e de toda a Amazônia Legal. Temos nove estados aqui e precisamos unir forças com experiências positivas”, destacou o secretário de Produção Rural do Amazonas, Petrucio Magalhães Júnior.
Representando Mato Grosso, a secretária de Estado de Agricultura Familiar, Teté Bezerra, ressaltou que o encontro foi um momento importante para avançar em políticas públicas que possam ajudar a agricultura e a economia verde.
“Todos os estados trouxeram ações que podem ser compartilhadas e temos muito claro a importância de estarmos unidos pelo desenvolvimento da agricultura sustentável e para cumprir o calendário da COP que acontecerá daqui a dois anos”, ponderou.
A reunião dos secretários de Agricultura integra a programação do 25° Fórum de Governadores da Amazônia Legal, que ocorre de 14 a 16 de junho, na capital mato-grossense. Na pauta, representantes dos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins, que compõem o consórcio da Amazônia Legal, discutiram sobre arranjos produtivos agroflorestais, cadeias de bioeconomia, exemplos de ações que podem ser replicadas e demandas em comum.
O secretário de Agricultura, Desenvolvimento e Inovação de Roraima, Márcio Grangeiro, ressaltou a importância de ter os Estados reunidos para discutir ações que possam consolidar a produção sustentável do agronegócio e da agricultura familiar. Segundo ele, o encontro foi um momento ímpar para verificar quais as demandas que os estados têm em comum e tratar diretrizes que solidificam as ações desenvolvidas.
“A Amazônia legal é um vasto território, e apesar da baixa densidade, é a menina dos olhos do mundo. Nós precisamos mostrar para o mundo que nós habitamos e produzimos na região de forma sustentável. Por isso que esse tema é de extrema importância, e nesse espaço conseguimos ampliar nosso leque de ações que precisam ser feitas em pontos que assegurem não só a produção, mas a comercialização, a segurança alimentar e a conservação dos meios produtivos e do meio ambiente”, afirmou.