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EX-COMPANHEIRO DE BANDA

Paulo Ricardo lamenta morte de Luiz Schiavon: ‘Ficam as canções e lembranças maravilhosas’

DIVULGAÇÃO

O cantor Paulo Ricardo lamentou a morte do tecladista Luiz Schiavon, ex-colega dele na banda RPM, ocorrida nesta quinta-feira (15). Os dois estavam brigados desde 2017. Schiavon tinha 64 anos e lutava havia quatro contra uma doença autoimune. Ele não resistiu a uma cirurgia.

“Entre milhões de fotos escolhi esta de 1983, quando ainda éramos um duo nos moldes do Eurythmics. Nesta época trabalhávamos diariamente no sobrado da casa dos pais de Schia, na rua Cardeal Arcoverde em Pinheiros, no repertório que viria a ser nosso primeiro álbum, ‘Revoluções por Minuto'”, escreveu ele.

“Foram muitos, graças a Deus! Ficam as canções, as lembranças maravilhosas de um dos maiores tecladistas do Brasil, meu parceiro, e os meus sentimentos aos fãs, amigos e familiares”, completou.

Paulo e Luiz romperam a amizade quando o vocalista deixou a banda para lançar um disco solo. PR tinha prometido que voltaria ao grupo tempos depois, o que nunca aconteceu.

Com o sumiço do vocalista, Schiavon, o baterista Paulo Pagni e o guitarrista Fernando Deluqui processaram o cantor — que os processou de volta — e o tiraram da banda. Os três membros remanescentes puseram um novo integrante no RPM — Dioy Palone — e continuaram em atividade como grupo.

O processo judicial movido contra Paulo Ricardo teve alguns pedidos diferentes. Inicialmente, Luiz, Paulo e Deluqui exigiam que ele voltasse à banda, como havia dito que faria. Depois, já definitivamente não contando com o cantor, o trio de músicos queria que o ex-vocalista não tocasse ao vivo nem regravasse as canções do RPM, pedido que foi rejeitado pela Justiça.

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