FONTE R7
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Em depoimento à CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) do 8 de Janeiro, nesta terça-feira (20), o ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF) Silvinei Vasques negou que tenha direcionado as operações da corporação à região Nordeste no dia do segundo turno das eleições.
Vasques levou um dossiê, com mais de 300 páginas, sobre a atuação da polícia e afirmou que a corporação sofreu “a maior injustiça já realizada na história”.
Vasques é investigado por usar o cargo para apoiar bloqueios ilegais em rodovias, numa tentativa de inteferir nas eleições de 2022. Ele foi à CPMI acompanhado de dois advogados.
“Não é verdade que as operações tenham sido direcionadas. Lembrando que as polícias trabalham com georreferenciamento e estatísticas. Então, o Nordeste tem o maior efetivo, a maior rede viária, a segunda maior frota de ônibus e vans do Brasil. No Nordeste também é onde, infelizmente, ocorreu a maior quantidade de prisões por crimes eleitorais nas últimas cinco eleições e a maior apreensão de armas de fogo”, disse.