DA REDAÇÃO / MATO GROSSO MAIS
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O deputado estadual Júlio Campos (UB), rasgou o verbo e disse que briga interna entre Eduardo Botelho e Fábio Garcia pela Prefeitura de Cuiabá, pode causar uma racha no União Brasil. A fala foi dita a jornalistas na manhã do último sábado, 1º de julho, durante entrevista para jornalistas no ato de assinatura de serviço da duplicação da BR-163.
O parlamentar ainda aproveitou a oportunidade para se posicionar em relação à votação do TSE que deixou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), inelegível por oito anos.
Muito respeitado no meio político, o parlamentar que já passou por todas as áreas políticas, disse que seu sonho é ver Botelho como Prefeito da capital e Garcia como governador de MT, assim evitaria uma racha no partido.
“Eu sou mais próximo do Botelho até por laço familiar, ele é de Várzea Grande tem uma ligação próxima. Meu sonho era ver Botelho prefeito e Fábio Garcia nosso governador[…] eu já propus uma reconciliação. Botelho sai a prefeito e Fábio sai como governador. E vamos ganhar a eleição para governador, o partido ficaria consolidado. Já começando querer entregar o governo para Wellington Fagundes (PL) ou Otaviano Pivetta (Republicanos) sem conversar com a base não é fácil. O partido tem força para chegar ao Palácio Paiaguás”, disse.
Ainda durante a coletiva, Júlio deixou explicito, sua indignação em relação ao resultado do TSE que caçou por 5 votos a 2 a elegibilidade de Bolsonaro. Para ele foi uma “sacanagem” e “politicagem pura”. Segundo Campos, no Brasil passaram outros presidentes que fizeram coisa pior e nada foi feito.
“Sacanagem pura, politicagem, bandidagem do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Outros presidentes fizeram coisas piores, cem vezes, que Bolsonaro. Mas nós sabemos que o TSE virou política. É um tribunal politiqueiro a serviço da esquerda, a serviço de Lula. E nós não concordamos com isso”, concluiu.