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MT PERDE, CUIABÁ PERDE

Mauro e Emanuel compactuam da mesma opinião sobre texto da Reforma Tributária

Lucas Ninno/Dayanne Dallicani

Pelo menos uma questão fez Emanuel Pinheiro (MDB) e Mauro Mendes (UB) se unirem em defesa de uma mesma opinião: A mudança no texto da reforma Tributária que está para ser votada na Câmara Federal por determinação do presidente Arthur Lira (PP-AL).

Tanto Mauro, quanto Emanuel acreditam que se o texto for aprovado da forma como está trará muitos prejuízos para o Estado e consequentemente para os municípios, inclusive a capital. O Prefeito falou sobre a questão na manhã desta segunda-feira, 3 de julho, durante o ato de entrega dos novos ônibus.

“Não podem sacrificar mais os municípios do que já estão sacrificando. Os recursos continuam ainda concentrados em Brasília e a repartição constitucional do bolo tributário não pode mais sobrecarregar os municípios, que ficam cada vez mais com os problemas, mas não recebem os recursos para fazer frente a eles […] é um estrangulamento para a vida dos municípios”, disse.

Ainda conforme Pinheiro, Cuiabá sofrerá grandes impacto financeiros, mas descarta que a cidade ficará “quebrada”, pois tem bastante crédito na praça e forte apoio Federal.

“Cuiabá não vai quebrar. Tem muito crédito e nós vamos fazendo o dever de casa para ir equilibrando as contas e levando a contento os serviços públicos”, completou.

Mauro Mendes (UB) tem realizado uma peregrinação com outros governadores para mudar o texto da reforma. Se aprovado, o Estado corre o risco de extinguir o Fundo de Transporte e Habitação (Fethab).

O governador defende uma discussão aprofundada e com tempo, pois se trata de um novo modelo de finanças que será controlado no Brasil.

“Algo com tamanha dimensão não pode ser feito a toque de caixa. Temos que ser rápidos e eficientes, desejamos uma reformulação do sistema tributário do país, mas esse debate deve ser controlado com transparência, apresentando claramente os efeitos”, disse o governador.

Segundo Mendes, Mato Grosso será um dos “maiores perdedores” da reforma, com projeção de perda de R$ 100 bilhões na arrecadação ao longo de 40 anos.

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