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IMPOSITIVAS

Vereador diz que prefeito está atrapalhando seu trabalho com calote em emendas

Câmara Cuiabá

O vereador por Cuiabá Demilson Nogueira (PP), alegou que o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) está atrapalhando o trabalho dos vereadores de oposição a sua gestão com o não pagamento de emendas impositivas destinadas a instituições filantrópicas de Cuiabá.

Segundo ele, está buscando uma forma de responsabilizar o prefeito judicialmente.

“Estou junto com a minha assessoria buscando o entendimento é quanto a isso a possibilidade de responsabilização do prefeito, uma vez ele está atrapalhando o trabalho do vereador e a função aqui os poderes são independentes. Agora quando ele obstrui o meu trabalho ele não está fazendo o papel dele […] é uma forma de castigar os vereadores que não são aliados do prefeito”, disse o parlamentar na manhã dessa quinta-feira, 27 de julho.

O vereador comentou ainda que destinou recursos para o Hospital de Câncer, Instituto Lions da Visão, Hospital Santa Helena e ao Abrigo Bom Jesus. E que as emendas apresentadas correspondem a 1% da receita corrente liquida.

“Ela corresponde a um por cento a receita corrente líquida. E dentro dessas emendas cinquenta por cento nós somos obrigados por lei a apresentar para a saúde e o restante nós apresentamos para outros seguimentos dentro daquilo que está contemplado no orçamento já vem sendo impositiva […] o que nos surpreende é a má vontade da gestão em atender essas entidades fazendo a transferência das emendas impositivas. E aí como não pagam, esse nome ‘impositiva’ me parece que vira uma fantasia”, completou.

Segundo o parlamentar, só ao abrigo Bom Jesus foi destinado o montante de R$75 mil no início do ano. O vereador também não soube informar se o “problema” é só com ele, ou se atinge outros parlamentares de oposição a atual gestão da Prefeitura de Cuiabá.

O presidente da Casa de Leis, o vereador Chico 2000, disse que o prefeito tem que pagar as emendas, independente de ser situação ou oposição, e que os vereadores precisam oficializar com a presidência para que uma atitude posterior seja tomada para resolver o “problema”.

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