DA REDAÇÃO/ MATO GROSSO MAIS
[email protected]
Almir Monteiro dos Reis, 49 anos, ex-PM suspeito de matar a advogada Cristiane Castrillon da Fonseca Tirloni, de 48 anos, foi transferido, nesse domingo, 20 de agosto, para a Penitenciária Central do Estado (PCE), após o procurador-geral do Ministério Público de Mato Grosso, Deosdete Cruz, emitir um parecer recomendatório.
No documento, o magistrado diz que Almir não deve obter os direitos reservados a integrantes de órgãos da Segurança Pública, por ser expulso de corporação após cometer crimes. A recomendação foi enviada para Secretaria Adjunta de Administração Penitenciária (SAAP) realizar a transferência.
“O § 1º do artigo 2º acima grafado amplia indevidamente a norma processual ao conferir tratamento diferenciado aos ex-integrantes das corporações citadas, em nítido afronta ao princípio basilar da isonomia, o que não encontra sustentáculo no ordenamento jurídico pátrio”, diz o procurador.
O procurador diz ainda que em sua recomendação que a Cadeia Pública de Chapada deveria ser exclusivamente de integrantes, em atividade, da Polícia Militar ou, no máximo, de ex-militar cujo desligamento aconteceu por meio de aposentadoria ou outro evento diverso da expulsão.
Clique e entre no nosso grupo do WhatsApp do Mato Grosso Mais e receba todas as notícias na sua mão.
Siga-nos também no Instagram e acompanhe nossas atualizações em tempo real.
O caso
A advogada foi encontrada morta dentro do próprio carro no Parque das Águas, no domingo (13), após um encontro com o suspeito em um bar na região da Praça Popular, em Cuiabá.
Ao ser encontrada a vítima apresentava sinais de espancamento e asfixia. A vítima foi localizada pelo próprio irmão por um aplicativo de rastreamento.
No dia 14 de agosto, o suspeito foi transferido, para um presídio militar em Chapada dos Guimarães (68 km de Cuiabá). A Secretaria Estadual de Segurança Pública (Sesp-MT) informou, em nota, que ele foi encaminhado à penitenciária destinada a ex-policiais.
Na última segunda-feira, a juíza da 6.ª Vara Criminal de Cuiabá, Suzana Guimarães Ribeiro, determinou a mudança de prisão em flagrante para preventiva.
