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CASO CONCLUÍDO

Investigação da Polícia Civil aponta que ex-policial matou advogada por recusar sexo anal

DA REDAÇÃO / NATASHA FREITAS
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Reprodução

A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) anunciou nesta quinta-feira (24), a conclusão do inquérito sobre a chocante morte da advogada Cristiane Castrillon, de 48 anos.

Segundo laudo da necropsia, a advogada Cristiane Castrillon da Fonseca Tirloni, de 48 anos, encontrada morta pelo próprio irmão, na madrugada do último domingo (13), dentro do próprio carro, no parque das águas, em Cuiabá, teria sido espancada, estuprada e asfixiada até a morte pelo ex-policial militar, Almir Monteiro dos Reis, de 49 anos, no Bairro Santa Amália, na capital.

Câmera de monitoramento, aponta que a vítima foi morta entre 0h00 e 02h00 da manhã do domingo. O suspeito teria colocado o corpo da vítima no carro no banco do passageiro. A motivação, seria que a advogada teria negado sexo anal com o suspeito, onde recebeu vários golpes na região da cabeça e ainda asfixiada até a morte.

De acordo com a investigação da Polícia Civil, o autor do crime foi preso no dia, 13 de agosto, em sua residência em Santa Amália e no momento da sua prisão, o suspeito foi visto com uma outra mulher em sua casa.

A mulher encontrada com o ex-policial, informou que no domingo, no período da tarde, foi chamada para ir à casa dele, quando ela chegou lá, viu que ele estava lavando o chão, móveis e as roupas de cama.

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O delegado Marcel Oliveira, que liderou as investigações, ressaltou a importância de uma testemunha-chave no caso.

A testemunha relatou ter passado por uma situação semelhante com Almir, onde também foi alvo de pressões para realizar atos sexuais contra a sua vontade, mas conseguiu escapar com vida.

Durante a apuração, uma das testemunha que mora perto da casa do suspeito, informou que no dia da morte da vítima, teria escutado gritos vindo dentro da residência. Na casa do acusado, os policiais civis encontraram várias manchas de sangue pela sala, quarto e banheiro e creolina, para retirar o cheiro de sangue.

Diante dos fatos apresentados, o Almir Monteiro responde por estupro, Homicídio Qualificado e Fraude Processual.

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  • 24 de agosto de 2023 às 20:20:19