Assessoria

O vereador Demilson Nogueira usou a tribuna nesta terça-feira, 5 de setembro, para falar sobre as fiscalizações que está realizando em obras de Cuiabá e lançando o Ranking de Obras paralisadas.

A primeira elencada pelo parlamentar é o Hospital Veterinário Municipal, lançada no ano de 2020, no primeiro mandato do prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro e relançada em maio de 2022, que está abandonada. O parlamentar está protocolando requerimento de informação ao município para fins de prestação de contas à população, acerca do andamento e conclusão da obra.

O complexo “Manchinha”, como foi intitulado, está localizado em área de 4mil m² às margens da rodovia Palmiro Paes de Barros, fruto de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) entre o executivo municipal e o Ministério Público Estadual (MPE-MT).

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A obra colocaria a capital em destaque no país, servindo de vitrine às demais cidades brasileiras, como única a dispor de uma de um hospital público exclusivo para atendimento aos bichinhos, orçada em 4 milhões de reais, com previsão de entrega de 18 a 24 meses.

“Ao realizarmos a fiscalização detectamos uma área murada, cercada com arame e portão com cadeado. Por dentro algumas demarcações e alguns materiais. Do prazo da obra já se passaram 12 meses e a obra nem sequer começou. Não existe no local nenhuma placa indicativa da obra”, afirma Demilson.

Demilson atuante na fiscalização do orçamento público e tem duramente apontado a falta de transparência das licitações e contratos celebrados pela gestão municipal, questiona também a inexistência de qualquer informação no Portal de Transparência da prefeitura.

“Nós adentramos no Portal de Transparência do município, inclusive registro que já fizemos uma representação de natureza externa ao Tribunal de Contas e no Ministério Público diante da falta de informações dessa importante ferramenta de fiscalização da gestão municipal, no entanto, mais uma vez não foi possível encontrar qualquer dado essa obra. Verificamos que começou ali um trabalho de aterramento e parou, a gente vai precisar conhecer qual a empresa que está tocando essa obra”, concluiu o vereador.