DA REDAÇÃO / LEONARDO MAURO
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O governado Mauro Mendes (UB), veio a público, por meio das suas redes sociais, o Instagram, se posicionar sobre a Operação Hermes II e disse que as acusações sobre o seu filho, o empresário Luis Antonio Mendes, é uma grande armação dos seus adversários políticos e de uma pequena parte da imprensa.
“Há muito tempo os meus adversários politicos – alguns deles com uma ficha extensa de acusação de prática de crimes – aliados a uma pequena parte da imprensa que teve interesses contrariados, tentam atingir a mim de forma pessoal ou empresarial, bem como atingir minha esposa, meu filho e a minha família. Sempre com mentiras e armações”, escreveu o chefe do Executivo Estadual no início da tarde desta sexta-feira (10).
A Operação Hermes, fase dois, tem como base o pedido de prisão de Luis Antonio e mais 15 empresário, que foi negado nesta quarta-feira (8), pela juíza Raquel Coelho Dal Rio Silveira, da Primeira Vara Federal de Campinas.
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A juíza apontou que os empresários eram destinatários e compradores do mercúrio comercializado ilegalmente pelo Grupo Veggi, mas que os elementos colhidos na investigação ressaltam que os mesmos não o são, em exclusividade e constância, para que possa se justificar a estabilidade necessária à configuração de associação entre todos, o que seria um requisito essencial à decretação da prisão temporária.
Mendes escreveu que Luis Antonio está processando o Jornal A Gazeta por calúnia e difamação por fake News se baseando nos documentos fornecidos pelo próprio delegado da Polícia Federal, responsável pela operação.
“Em julho deste ano, o jornal A Gazeta publicou manchete afirmando que meu filho Luis Antonio era investigado na operação Hermes, que investiga comércio de mercúrio. Dias depois, o delegado responsável pela operação assinou um documento dizendo que meu filho não era investigado no âmbito da operação. Passados 3 meses, sem fato novo, estranhamente e sem as devidas justificativas jurídicas e legais, o mesmo delegado pede prisão de 15 pessoas e inclui no meio o nome do meu filho. O pedido foi negado pela Justiça Federal, por falta de fundamento para tal medida”, continuou o governador.
Em sua carta aberta no Instagram: “Uma Grande Armação”, o governador de Mato Grosso tentou esclarecer alguns fatos para seus seguidores tirarem as próprias conclusões.
1- Meu filho não é diretamente sócio das empresas investigadas e não é administrador delas. Ele é apenas um dos sócios de uma pessoa juridica, que é acionista minoritário com 25% das mineradoras. Ele não tem nenhuma responsabilidade sobre a gestão e atos das empresas. Há mais de dois anos que ele não vai às sedes ou plantas operacionais e isto está formalmente documentado no acordo de acionista.
2- As empresas investigadas, por supostamente comprar mercúrio de forma irregular, possuem administradores, que respondem legalmente pela gestão e seus atos. Estranhamente o delegado pede a prisão do meu filho – sem fundamentação e de forma arbitraria – que é apenas um entre vários outros sócios indiretos. Porque não pediu de todos os administradores e sócios? Porque escolheu o FILHO DO GOVERNADOR????
3- Quando se analisa o processo de investigação disponível nos autos, não existe em nenhum momento qualquer citação do nome do meu filho ligado a qualquer irregularidade ou ilegalidade. Porque então ele foi incluído em um pedido infundado de prisão, que foi obviamente negado pela Justiça???
A partir deste pedido, mesmo negado, os adversários e A Gazeta estão tentando maximizar o fato, aumentando sua dimensão e importância.
A verdade é apenas uma. MEU FILHO NÃO É ADMINISTRADOR DA EMPRESA INVESTIGADA E NÃO PRATICOU NENHUMA ILEGALIDADE. MESMO ASSIM ESTÁ SENDO ALVO DE ATAQUES COVARDES PARA TENTAR ME ATINGIR.
Confio em Deus e na justiça.
MAURO MENDES