DA REDAÇÃO / MATO GROSSO MAIS
[email protected]
O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Indústria, Geraldo Alckmin, junto do ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro e do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, anunciou nesta quinta-feira (21) o funcionamento do Gasoduto Rota 3 para o segundo semestre de 2024.
A Unidade de Processamento de Gás Natural (UPGN), irá ampliar em 14 milhões de m³ a quantidade de gás natural produzido no Brasil por dia.
A decisão foi definida em reunião nesta manhã, no Palácio do Planalto, onde além dos ministros participaram também o presidente da Petrobrás, Jean Paul, e as equipes técnicas das pastas, para discutirem o aumento da oferta de gás natural, e também sobre as plantas de fabricação de fertilizantes nitrogenados.
Clique e entre no nosso grupo do WhatsApp do Mato Grosso Mais e receba todas as notícias na sua mão.
Siga-nos também no Instagram e acompanhe nossas atualizações em tempo real.
o Brasil consome em torno de 60 milhões de m³ de gás por dia e produz em torno de 45 milhões de m³ por dia. “É mais um terço do que o Brasil produz hoje”, destacou Alckmin.
O Gasoduto Rota 3 escoará gás natural do Polo Pré-Sal da Bacia de Santos até o Complexo Petroquímico do Estado do Rio de Janeiro (Comperj), em Itaboraí.
“Nós temos procurado criar todas as políticas que impulsionem o planejamento. A produção de gás depende muito de nós aumentarmos a oferta e nós vamos conseguir isso a médio prazo”, explicou o ministro Alexandre Silveira.
Com um importante papel no mercado global agrícola, atualmente o Brasil importa quase 90% dos fertilizantes que são usados na agricultura. Segundo o ministro Fávaro, diminuir essa dependência dos fertilizantes é fundamental.
“Já vimos que no momento de pandemia ou de guerra essa nossa dependência do mercado internacional nos deixa vulneráveis e que isso pode aumentar os custos de produção, aumentando preços dos alimentos e tirando competitividade. Então diminuir essa dependência é trazer estabilidade nos alimentos e segurança alimentar para o Brasil”, ressaltou Fávaro.