DA CNN BRASIL
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O setor público consolidado (governo central, Estados, municípios e estatais, com exceção de Petrobras e Eletrobras) teve déficit primário de R$ 63,895 bilhões em maio, após superávit de R$ 6,688 bilhões em abril.
Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (28) pelo Banco Central (BC).
Esse foi o pior desempenho das contas públicas para o mês desde 2020, quando o resultado havia sido de rombo de R$ 131,4 bilhões.
Em maio de 2023, houve déficit primário de R$ 50,172 bilhões. O resultado primário reflete a diferença entre receitas e despesas do setor público, antes do pagamento dos juros da dívida pública.
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O déficit primário de maio foi maior do que indicava a mediana da pesquisa Projeções Broadcast, de rombo de R$ 59,0 bilhões, mas ficou dentro do intervalo.
Todas as estimativas sugeriam um resultado negativo, de R$ 70 bilhões a R$ 26,8 bilhões.
O resultado do setor público foi composto por um déficit primário de R$ 60,778 bilhões do governo central (Tesouro Nacional, Banco Central e INSS); déficit primário de R$ 1,078 bilhão nos Estados e municípios.
Também registrou déficit de R$ 2,039 bilhões das empresas estatais.
Isoladamente, os Estados tiveram superávit de R$ 559 milhões e os municípios, déficit de R$ 1,637 bilhão.
Acumulado
As contas do setor público consolidado acumulam déficit primário de R$ 2,575 bilhões de janeiro a maio de 2024, ou 0,06% do PIB, informou o Banco Central.
No mesmo período de 2023, tinham superávit de R$ 28,529 bilhões.
No acumulado deste ano, o governo central tem déficit primário de R$ 30,451 bilhões, ou 0,66% do PIB.
Os governos regionais (Estados e municípios) têm superávit primário de R$ 32,123 bilhões (0,69% do PIB), enquanto as empresas estatais somam déficit de R$ 4,247 bilhões (0,09% do PIB).
Os Estados têm superávit primário de R$ 33,726 bilhões, o equivalente a 0,73% do PIB.
Os municípios somam um déficit primário de R$ 1,602 bilhão, ou 0,03% do PIB.