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SHOPPING POPULAR

‘São sonhos que viraram cinzas’, destaca Marcrean Santos

DA REDAÇÃO / MATO GROSSO MAIS
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Secom-MT

“Hoje é um dos dias mais tristes para o povo cuiabano. Acordamos em meio às lágrimas de mais de 600 famílias, mais de 3 mil pessoas que tinham no Shopping Popular de Cuiabá a garantia da sobrevivência. São sonhos que viraram cinzas. Vamos precisar de muita força, apoio e recursos para levantar novamente aquele prédio e afirmo que não medirei esforços para ajudar nossos irmãos”, a declaração é do vereador Marcrean dos Santos (MDB) que, em meio às lágrimas, acompanhou a destruição do Shopping Popular, localizado no bairro Porto.

Toda essa emoção tem uma história. Marcrean foi um dos fundadores dos Camelôs em Cuiabá. Ao lado da Catedral, no centro de Cuiabá, ele possuía uma banca, onde vendia brinquedos, ao lado da sua esposa, Niris Santos.

“Fiz parte das duas primeiras diretorias (Associação dos Camelôs). Trabalhava ao lado da Catedral e acompanhei, de perto, sentindo na pele, as dificuldades enfrentadas pela categoria”, destaca.

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Marcrean lembra da transferência para o bairro Porto, onde os trabalhadores ficavam embaixo de uma lona, numa sensação térmica de 50ºC, e precisavam andar encurvados.

Dois anos depois foi feita uma cobertura. Um alagamento causou um imenso prejuízos, com mais de 100 trabalhadores que perderam todos os seus produtos.

“A vida dos camelôs nunca foi fácil, vivendo embaixo de lona, sofrimento intenso, até que a associação e os associados encontrassem meios para trazer conforto e qualidade de vida. Misael Galvão (presidente da associação) conseguiu articular e aprovar o projeto, junto aos associados, para a construção do tão sonhado shopping, com ar-condicionado, com condições dignas de trabalho”.

A atual estrutura, que nesta segunda-feira foi destruída pelas chamas, foi inaugurada no dia 21 de julho de 2015. “Na madrugada de hoje, a notícia do fogo tomando conta do prédio, transformando todo o sonho em cinza, foi desesperadora. Vamos precisar da união de todos os poderes, da sociedade, para conseguir reconstruir aquele espaço e, não tenho dúvidas, que isso vai acontecer”, conclui.

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  • 15 de julho de 2024 às 15:27:07