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ECONOMIA

Cesta básica em Cuiabá volta a subir de preço na segunda semana de setembro

DA REDAÇÃO/ MATO GROSSO MAIS
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Da assessoria

Depois de registrar duas quedas de preço, a cesta básica voltou a apresentar aumento na segunda semana de setembro em Cuiabá, chegando ao patamar de R$ 744,14.

A elevação nominal de R$ 11,13 sobre a semana anterior representa uma alta de 1,52%, segundo levantamento realizado pelo Instituto de Pesquisa e Análise da Fecomércio Mato Grosso (IPF-MT).

O crescimento no custo do mantimento, além de ser o maior das últimas quatro semanas, também está 0,33% mais caro do que o registrado no mesmo período do ano passado, quando era encontrado a R$ 741,73, ficando, assim, mais pesado no bolso do consumidor cuiabano.

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Ainda conforme análise do IPF-MT, o aumento é reflexo da elevação de preço em nove dos 13 itens que compõem a cesta básica. O presidente da Fecomércio-MT, José Wenceslau de Souza Júnior, destaca o impacto do hortifruti nas oscilações de preço do mantimento. “O valor da cesta subiu, impulsionado, principalmente, pelo preço do tomate, que apresentou o maior aumento nesta semana”.

Saindo de R$ 4,40 na primeira semana de setembro para os atuais R$ 5,68/kg, a elevação de 29,13% no preço do fruto pode estar associada ao descarte da produção, devido as dificuldades da comercialização do tomate. Mesmo com a forte alta, o produto segue com preço cerca de 27% menor no comparativo anual, quando era cotado a R$ 7,78.

Outro produto do hortifruti com forte oscilação foi a batata, dessa vez para menos, ao apresentar recuo de 4,81% e atingir o valor de 7,53/kg, o que pode ter relação com o calor da última semana, acelerando o processo de amadurecimento do produto, o que elevou a sua disponibilidade.

Chegando ao seu terceiro aumento consecutivo, o preço da farinha de trigo chegou a R$ 5,24, uma alta de 0,81% em relação à primeira semana de setembro. Ainda assim, o preço atual se mantém 6,35% menor no comparativo com o mesmo período no ano passado, onde custava R$ 5,60/kg. O aumento no preço da farinha de trigo pode estar relacionado à vários possíveis fatores, tais como: condições climáticas, oferta e demanda local e políticas agrícolas.

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