Os projetos sociais da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae) e das Apcefs, em parceria com a ONG Moradia e Cidadania, estão ajudando a transformar a vida de diversas pessoas de comunidades em situação de vulnerabilidade por todo o Brasil. Em celebração ao Mês das Crianças, a Fenae destaca duas iniciativas inspiradoras: o “Reforço Escolar Gabriela Feliz”, em Pernambuco, e o “Taekwondo União e Perseverança”, no Mato Grosso. Esses projetos oferecem reforço escolar, atividades esportivas e educação cidadã para jovens, gerando impacto positivo em suas vidas.

Essas ações, coordenadas pela Fenae, Apcef/MT e Apcef/PE, com o apoio da ONG Moradia e Cidadania, são exemplos claros de como a união e o esforço da sociedade civil podem fazer a diferença, garantindo direitos fundamentais para meninas e meninos de todo o país.

Segundo o presidente da Fenae, Sergio Takemoto, o comprometimento das entidades representativas dos empregados da Caixa e da ONG é essencial para o sucesso dessas iniciativas.

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“Estamos vendo resultados incríveis em várias regiões. Os projetos em Pernambuco e Mato Grosso mostram que a colaboração entre estados, entidades e a sociedade civil é fundamental para a transformação social que o Brasil tanto precisa. A Fenae e as Apcefs continuam focadas em promover o desenvolvimento das comunidades, especialmente por meio da educação”, ressalta Takemoto.

Educação que transforma vidas

Em Pernambuco, o projeto “Reforço Escolar Gabriela Feliz” oferece aulas de português e matemática para cerca de 30 crianças em situação de vulnerabilidade, moradoras da comunidade Vila Felicidade, na Grande Recife. Além do reforço escolar, os jovens têm acesso a atividades de iniciação musical, apoio multidisciplinar e alimentação.

O presidente da Apcef/PE, Marconi Apolo, destaca a importância dessa união em prol da educação de qualidade para as crianças que mais precisam. “A chance de uma educação inclusiva e de qualidade é transformadora para a vida das crianças e suas famílias. Isso é resultado da dedicação das entidades, que se unem num verdadeiro exemplo de solidariedade”, comenta Marconi.

Selda Cabral, vice-coordenadora da ONG Moradia e Cidadania em Pernambuco, também se orgulha dos resultados. “As crianças só saem do projeto quando conseguem ler bem e dominar as quatro operações de matemática, garantindo que avancem com o mesmo nível de aprendizado dos demais alunos. Isso vai impactar positivamente a vida de todos no futuro”, explica. Esse projeto educacional impacta positivamente a vida de todos os participantes”, conclui.

Impacto social no Mato Grosso

No Mato Grosso, o projeto “Taekwondo União e Perseverança” beneficia 84 crianças em situação de vulnerabilidade, oferecendo aulas de Taekwondo. As atividades vão além do esporte, pois incluem também um acompanhamento da vida escolar e familiar, além de rodas de conversa a cada duas semanas para troca de experiências entre as crianças atendidas.

Francisco Assis, presidente da Apcef/MT, enaltece o impacto social do projeto: “O foco é desenvolver o físico e formar cidadãos. Essas dinâmicas têm gerado mudanças comportamentais notáveis nas crianças, tanto na escola quanto em casa e na comunidade”, destaca.

A cada intervalo de duas semanas, as crianças têm a oportunidade de participarem de roda de conversa para troca de experiências, reflexão sobre os problemas em comum e estreitamento de laços de amizade.

Darlene Costa, vice coordenadora da ONG Moradia e Cidadania no estado, complementa dizendo que as visitas escolares, as conversas com as famílias e as atividades semanais têm provocado mudanças profundas na vida dos jovens. Segundo ela, os resultados podem ser observados durante as aulas, nos encontros com as famílias e nos relatos dos professores e coordenadores escolares. “Algumas crianças começam a esboçar um pouco mais de segurança, habilidade em articular seus pensamentos, interesse em continuar frequentando as escolas, melhora no comportamento com a família, escola e comunidade”, relata. “O projeto planta uma sementinha que ajuda na formação de adultos mais confiantes, responsáveis e conscientes de seus direitos e deveres como cidadãos”, conclui Darlene.