DA REDAÇÃO / MATO GROSSO MAIS
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Policias Penais apreenderam, nesta quinta-feira (17.10), 65 aparelhos celulares e 14 porções de droga na Penitenciária Central do Estado (PCE), em Cuiabá. Nessa operação as buscas se concentraram nas celas do Raio 7, onde estão cerca de 430 presos.
Atuaram nessa ação cerca de 40 policiais do Grupo de Intervenção Rápida (GIR) e do Serviço de Operações Especiais (SOE), unidades especializadas da Polícia Penal, além das equipes que integram a escala de plantão do dia.
Os aparelhos de celulares apreendidos, assim como as porções de droga, foram encaminhados à Polícia Judiciária Civil para procedimentos de investigação e perícia, entre outras medidas legais.
Essa é a terceira operação deflagrada pela Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp-MT) na PCE em uma semana. A unidade é a maior do sistema prisional do Estado, e possui uma população carcerária formada por 3 mil homens.
Operação Raio Limpo
Nas duas operações anteriores, denominada Raio Limpo, que ocorreram nos dias 9 e 14 deste mês, a Sesp mobilizou 300 policiais penais, civis, militares e peritos da Politec na “varredura” de celas em busca de materiais ilícitos.
O resultou foi a apreensão de 118 celulares, 130 chips, além de porções de drogas que geraram três atuações em flagrantes por tráfico. Também foram apreendidas antenas improvisadas para conexão de telefonia móvel.
O secretário de Segurança Pública do Estado, coronel César Roveri, afirmou que operações como essa vão continuar sendo realizadas na PCE e em outras unidades prisionais. Na avaliação do secretário, as ações integradas, assim como a perícia nos celulares e as investigações feitas pela Polícia Civil, são fundamentais para repressão e punição dos responsáveis pela entrada e uso de ilícitos nas unidades prisionais do Estado.
“São operações que vão valorizar e fortalecer o trabalho dos policiais penais, melhorar a segurança nos próprios ambientes prisionais e da população que está aqui fora e que espera que os criminosos que estão nas cadeias cumpram as medidas judiciais e restrições impostas pelos crimes que praticaram, entre as quais a de não ter acesso ao celular”, completou o secretário.