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CASO EMELLY

Mulher que assassinou adolescente grávida alega insanidade mental e pede desclassificação de acusações

ANA PAULA FIGUEIREDO/ DA REDAÇÃO MATO GROSSO MAIS
redacao@matogrossomais.com.br

reprodução

Nataly Helen Martins Pereira, acusada de matar a adolescente Emelly Beatriz Azevedo Sena, de 16 anos, grávida de 9 meses, alegou em sua defesa que cometeu o crime devido a distúrbios mentais causados por um abuso sexual que sofreu em 2011 pelo seu próprio tio. Ela afirma que o abuso a deixou com traumas psicológicos profundos, incluindo depressão e surtos psicóticos, e pede que o caso seja tratado como insanidade mental, conforme o artigo 149 do Código de Processo Penal.

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A defesa também contesta as acusações feitas pelo Ministério Público de Mato Grosso (MPMT), incluindo homicídio qualificado, tentativa de aborto e ocultação de cadáver. O advogado de defesa, André Luís Melo Fort, alega que as acusações são desproporcionais e não têm base jurídica sólida, pedindo ainda a desclassificação da qualificadora de feminicídio, pois, segundo ele, não houve motivação relacionada ao gênero da vítima.

A acusação, por sua vez, afirma que Nataly planejou o crime após conhecer Emelly por meio de grupos de doação de itens de bebê nas redes sociais. Nataly convidou Emelly para sua casa, alegando que faria uma doação. Ao chegar, a adolescente foi imobilizada e asfixiada com sacos plásticos. O Ministério Público aponta que Nataly sabia que a asfixia colocaria a vida do feto em risco, devido à sua formação incompleta em Enfermagem. Após o crime, ela usou o celular de Emelly para enviar mensagens à família, tentando simular que a vítima havia viajado.

O corpo de Emelly foi encontrado enterrado nos fundos da casa de Nataly. A necropsia confirmou que a causa da morte foi asfixia mecânica, e uma incisão no abdômen indicou a tentativa de retirada do bebê sem assistência médica. O bebê sobreviveu.

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  • 15 de abril de 2025 às 19:18:21