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TJ solta 10 acusados de sonegarem R$ 4 milhões

Dez pessoas presas durante a Operação Liber Pater foram soltas na tarde desta sexta-feira (6) por determinação do desembargador do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, Paulo da Cunha.

Eles irão cumprir algumas medidas cautelares, como uso de tornozeleira eletrônica, proibição de frequentar bares, horário para se recolher e proibição de sair da cidade.

Foram soltos Ademir da Silva Gonçalves, Leandro Freitas Curvo, Silvan Curvo, Marcio Jacinto de Jesus, Galyton Batista Costa, Diego Bittar, Isabel Cristina da Costa, Marcelo Henrique Cini, Tarcilo Soares de Almeida e Alexandre Mario dos Santos Filho.

A operação conjunta Liber Pater da Polícia Civil com a Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz) foi deflagrada no dia 23 de agosto para o cumprimento de 11 mandados de prisão preventiva e 37 ordens de busca e apreensão.

No dia da operação, dez pessoas foram presas pela prática de fraudes relacionados à sonegação fiscal de mais de R$ 4 milhões. A atividade destas pessoas é ligada ao comércio de bebidas alcóolicas “quentes”, como Velho Barreiro, Jamel, Pirassununga e outras.

O único que não foi preso na ocasião foi Marcelo Ledra Garcia, conhecido como Marcelo Bacat. Considerado o líder do grupo, ele estava sendo procurado em Palmas, no Tocantins.

Os mandados de prisão foram expedidos pelo juiz Jorge Tadeu para cumprimento em 13 cidades de Mato Grosso e uma cidade do Estado de Tocantins.

No Estado, os mandados foram expedidos para Cuiabá, Várzea Grande, Pontes e Lacerda, Comodoro, Jauru, Cáceres, Mirassol D’oeste, São José dos Quatro Marcos, Figueirópolis D’Oeste, Tangará da Serra, Campo Novo dos Parecis, Primavera do Leste, Juína. Em Tocantins, o mandado foi para a Capital, Palmas, distante 1.510 km de Cuiabá. Foram alvos de busca e apreensão mercados, supermercados, bar e distribuidoras, localizados em sua maioria no interior do Estado.

O inquérito policial está sendo conduzido pela Delegacia Especializada em Crime Fazendários e Contra a Administração Pública (Defaz).

NOME DA OPERAÇÃO

Líber Pater remete a Roma antiga, onde havia o culto a Liber Pater (“pai livre”), considerado o deus da viticultura, fertilidade e liberdade.

Além de liberdade, o termo Liber também remete à libação, ao ritual de oferecer uma bebida e beber por prazer.

Segundo a lenda, Liber Pater foi quem mandou o pastor Estáfilo, filho do deus Dionísio, enviar as uvas para o rei, chamado Oinos, e também teria ensinado o monarca a extrair o sumo e, dessa forma, criar a bebida à qual ele deu seu nome.

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