O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), deu declarações a respeito da conclusão da obra do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT), e afirmou que o governador Mauro Mendes (DEM), precisa sentar para conversar com as prefeituras da capital e de Várzea Grande.
A fala foi feita em uma visita ao novo HMC, esta semana. O prefeito foi conferir os últimos detalhes que antecedem a entrega da obra, prevista para 18 de novembro.
Pinheiro acredita que “sozinho, nenhum governador vai conseguir finalizar o VLT”.
De acordo com o chefe do executivo municipal, obras como o modal e que mexem com a rotina e vida de Cuiabá e Várzea Grande, não podem serem concluídas sem apoio.
“Não tem como você resolver uma obra, onde já foi gasto mais de R$ 1 bilhão de reais, sem ouvir a bancada federal. Mato Grosso, Cuiabá e Várzea Grande não dão conta sozinhos. A bancada federal quer participar, mas precisa haver a decisão política do órgão responsável para definir a questão do VLT, esse responsável é o Governo do Estado”, disse.
Questionado sobre a quantidade de vezes que foi convidado a discutir o tema com Mauro Mendes, Emanuel garantiu que em nenhum momento, o chefe do executivo estadual o chamou para conversar.
De acordo com Pinheiro, a única vez que comentaram sobre a obra, foi em uma audiência intermediada pelo deputado estadual Paulo Araújo (PP), em março deste ano.
“Eu estava preocupado porque ia licitar o transporte coletivo e eu queria apresentar a ele a minha preocupação. Não queria que a licitação fosse um empecilho para a decisão do VLT, até porque eu sou defensor do VLT. Mas ele [Mauro Mendes] falou que estava decidindo ainda e ia esperar um tempo”, explicou.
O prefeito também criticou o adiamento da entrega do estudo técnico da obra, previsto inicialmente para o dia 11 de novembro, deve ser entregue apenas daqui a quatro meses.
“Se realmente for daqui a quatro a meses, serão mais um ano e meio sem VLT, um ano e meio preciosos. Mas eu tenho clareza que a questão do VLT vai se avançar com a união de todos, e Cuiabá está à disposição para desatar esse nó”, esclareceu.
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