DA REDAÇÃO / MATO GROSSO MAIS
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O Ministério Público Estadual (MPE) afirmou que o empresário Marcelo Cestari, pai da adolescente que supostamente efetuou o disparo de forma acidental, teria realizado várias ligações antes da chegada do Serviço Móvel de Atendimento de Urgência (Samu) à sua residência.
A informação consta no mandado de busca e apreensão deferido pela juíza Cristiane Padim da Silva, da 2ª Vara Especializada da Infância e Juventude da Comarca de Cuiabá, e que foi cumprido na última sexta-feira (17), após dúvidas em relação a tragédia.
“O promotor de Justiça destacou que o genitor da investigada teria efetuado ligações para várias pessoas, as chamando para o local, havendo a possibilidade de terem chegado antes do Samu, perícia técnica e Polícia Civil”, diz trecho do documento.
“E apontou a importância de verificação dessas ligações e de eventuais mensagens. Registrou, ainda, a necessidade de conferência das ligações do celular do investigado e imprescindibilidade da perícia complementar para constatar onde o disparo ocorreu”, acrescenta o registro.
A promotoria argumentou, ainda, que tais diligências seriam necessárias para classificar a conduta do empresário, sendo culposa ou dolosa.