O risco associado à variante Ômicron do coronavírus continua muito alto, com novos registros de infecções na última semana, alertou a OMS (Organização Mundial da Saúde).
“Foram notificados mais de 21 milhões de novos casos, o maior número de casos semanais desde o início da pandemia”, informou a OMS em seu relatório epidemiológico semanal sobre a Covid-19.
A agência observou que o número de novos casos cresceu 5% na última semana até o domingo (23), em comparação com um aumento de 20% na semana anterior. “Um aumento mais lento na incidência de casos foi observado globalmente”, completou a OMS.
Quase 50 mil novas mortes também foram registradas, número semelhante ao da semana anterior, segundo a entidade, que ressaltou que a variante Ômicron continua a ser dominante no mundo.
“A epidemiologia atual do Sars-CoV-2 é caracterizada pelo domínio da variante Ômicron em escala global, a prevalência decrescente da variante Delta e uma circulação muito baixa das variantes Alfa, Beta e Gama”, explicou a agência.
“Países que registraram um rápido aumento nos casos de Ômicron em novembro e dezembro de 2021 tiveram ou estão começando a ver declínio nos casos”, acrescentou.
No entanto, “com base nas evidências atuais, o risco geral associado à variante Ômicron permanece muito alto”.
A OMS especificou que, nas sequências de amostras coletadas nos últimos 30 dias, a Ômicron representou 89,1% dos casos, e a variante Delta, outrora dominante, 10,7%.