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O Ministério da Defesa deve insistir na necessidade de melhora da segurança do sistema eleitoral em reunião com o presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Alexandre de Moraes, marcada para esta terça-feira (23).
O objetivo do encontro é retomar um diálogo que as Forças Armadas avaliam que foi suspenso durante a gestão do ministro Edson Fachin à frente da Justiça Eleitoral.
Apesar da reunião ser uma visita de cortesia, o ministro Paulo Sérgio Nogueira deve apresentar demandas do Ministério da Defesa para as eleições deste ano, como o aperfeiçoamento da segurança e da transparência do processo eleitoral.
Para integrantes das Forças Armadas, a melhora do diálogo com o TSE também é considerada uma oportunidade para tentar viabilizar encontro particular entre técnicos das Forças Armadas e da Justiça Eleitoral.
A solicitação vem sendo feita há meses, mas Fachin não realizou o encontro sob a justificativa de que não privilegiaria as Forças Armadas em contraposição a outros integrantes do Comitê de Transparência Eleitoral, como Ministério Público e OAB (Ordem dos Advogados do Brasil).
A avaliação nas Forças Armadas é de que a reunião hoje realizada no âmbito do Comitê de Transparência Eleitoral é abrangente e não permite uma discussão detalhada sobre o processo eleitoral.
As principais reivindicações do Ministério da Defesa para a disputa deste ano são a realização de um novo teste público de segurança, a promoção de um teste de integridade com a participação de eleitores e biometria e a auditoria independente da totalização dos votos.
A Justiça Eleitoral acatou algumas sugestões feitas pelas Forças Armadas e informou que outra parcela delas deve ficar para pleitos futuros em virtude da proximidade do primeiro turno, no dia 2 de outubro.