A campanha de Tarcísio de Freitas (Republicanos) ficou satisfeita com o aumento de rejeição do ex-ministro entre o eleitorado paulista na pesquisa Datafolha , divulgada na última quinta-feira (1°). Na avaliação da equipe, é um indício de que haverá uma polarização entre ele e Fernando Haddad (PT).
O ex-ministro da Infraestrutura saiu de 16 para 21%, mas sua rejeição saltou de 22% para 24%, enquanto Rodrigo Garcia (PSDB) caiu de 20% para 16%. Em um primeiro momento, tal índice preocupou, no entanto, após realizar uma análise mais profunda, aliados entenderam o número como algo positivo.
O conhecimento do eleitor em relação a Tarcísio aumentou e hoje representa 50%, então era esperado que a rejeição crescesse. Esse desempenho “negativo” é considerado bom, porque, na avaliação da campanha, vem de pessoas que pretendem votar em Haddad no primeiro turno.
Desta forma, a discussão dos projetos de Freitas e o ex-prefeito de São Paulo deverá crescer, na opinião da equipe do candidato apoiado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL). A campanha já bateu o martelo e explorará a questão nacional para empurrá-los ao segundo turno.
O grupo de Tarcísio tem convicção que, em uma eleição que apenas o estado é discutido, dificilmente Rodrigo Garcia sairá derrotado. Três argumentos são usados por eles: o governador é discreto, se apresenta como um perfil técnico e tem uma base forte no interior.
Por isso a campanha quer chegar ao segundo turno para enfrentar Haddad. Para isso ocorrer, Lula e Bolsonaro precisam estar entre os protagonistas da discussão. O debate de legado também será colocado na mesa. Tarcísio falará das suas ações no Ministério da Infraestrutura e criticará os projetos do petista na prefeitura da capital paulista.
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Fonte: IG Política