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85% dos idosos acessam a internet todos os dias, mas medo persiste

Idosos brasileiros acham a internet algo positivo
Unsplash/Georg Arthur Pflueger

Idosos brasileiros acham a internet algo positivo

85% dos idosos brasileiros dizem acessar a internet todos os dias ou quase todos os dias, de acordo com pesquisa FEBRABAN-IPESPE divulgada nesta quinta-feira (22).

93% das pessoas com mais de 60 anos avaliam que, nos últimos dois anos, o acesso e o uso da internet, redes sociais e aplicativos pelo público com 60 anos ou mais aumentaram muito ou aumentaram no Brasil.

Dentre os idosos, acessar as redes sociais é a atividade mais frequente (85%), seguida de baixar aplicativos no celular (78%), usar serviços bancários digitais (75%) e assistir a vídeos via streaming (75%).

Inclusão digital não é só acesso

Apesar do amplo acesso, a pesquisa também revela que os idosos ainda têm medo e dificuldades de acessar a internet. 44% das pessoas com mais de 60 anos citam medo e insegurança como os principais sentimentos ao terem que lidar com a internet. 30% citam a curiosidade.

A pesquisa também revela que, entre as pessoas que convivem com idosos, 73% apontam que os mais velhos têm interesse nas novas ferramentas tecnológicas, novas formas de comunicação e novos aplicativos na internet.

Apesar do medo, 77% dos idosos concordam com a seguinte frase: “O mundo é melhor hoje em dia, com o avanço da tecnologia e os recursos digitais, que facilitam a vida das pessoas e as deixam conectadas mesmo à distância”.

No geral, ainda falta conhecimento por parte dos idosos para usarem a internet com mais segurança. A respeito das principais dificuldades, os mais velhos citam:

  • falta de familiaridade com as ferramentas e a linguagem online (32%);
  • dificuldade de ligar, conectar e usar os aparelhos (19%);
  • bloqueio ou perda de senhas (17%);
  • bloqueio de equipamentos por engano (15%);
  • envio de mensagens por engano (7%).

Quando a população geral ou as pessoas que convivem com idosos respondem à mesma pergunta, o resultado é diferente. Dificuldade de ligar, conectar e usar os aparelhos aparece em primeiro lugar, e limitações motoras, visuais ou de memorização surgem no top 5. “Ainda que discreto, esse desencontro com a agenda dos mais velhos pode ser um entrave ao apoio e ajuda mais assertivos”, analisa a pesquisa.


Fonte: IG TECNOLOGIA

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