DA REDAÇÃO / MATO GROSSO MAIS
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O Superintendente da Atenção Secundária, Oswaldo Prado Rocha, foi exonerado pelo Prefeito de Várzea Grande, Kalil Barac ( MBD), por ser suspeito de participar de um esquema de desvios de medicamentos nas unidades médicas do Ipase e Cristo Rei, em Várzea Grande.
O prefeito divulgou por meio de uma nota, que está cooperado com a Operação Fenestra e que a Prefeitura não compactua com o desvio de conduta do Superintendente.
“Que a prefeitura não compactua com desvio da conduta e dá ‘apoia incondicional’ as investigações. ‘Respeitando o direito de Ampla Defesa e ao Contraditório, a Gestão Minicipal faz contar que não compactua com qualquer tipo de desvio de conduta, por parte de seus servidores, sejam eles concursados, contratados ou comissados”, conta na nota.
A Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (Deccor), realizou uma Operação Fenestra, que cumpriu o mandado de prisão do Superintende de Várzea Grande, Oswaldo Prado Rocha na manhã dessa segunda-feira (22).
Ele está sendo investigado por participar de um esquema que desviou medicamentos em duas Upas de VG, durante a pandemia da Covid-19.
Operação Fenestra
As investigações iniciaram em abril de 2022 e apontaram o envolvimento de servidores da Secretaria Municipal de Saúde de Várzea Grande, dentre eles o superintendente, chefes de farmácia, motoristas e auxiliares.
Conforme apuração da Polícia, os indícios indicam que os medicamentos eram receptados por um empresário que atua no ramo de medicamentos e utilizando “laranjas” para pagar vantagem indevida à agentes públicos, por intermédio de transferências bancárias e compra de veículo, visando a ocultação ilícita dos bens e valores.
Nas diligências foi constatado que, no período de pandemia da Covid-19, foi aberta uma janela nos fundos da farmácia da Upa Ipase, supostamente para evitar o contato entre pacientes e servidores, contudo, evidências indicam que foi utilizada para os desvios de medicamentos.
A Deccor identificou alteração irregular no sistema de dados relacionados ao controle de saída de medicamentos da UPA/IPASE para ocultar a dispensa ilícita de remédios, sendo inclusive dispensado medicamentos para paciente já falecidos.