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VIGILÂNCIA SANITÁRIA

CRM-MT participa de fiscalização a clínicas de estética de Cuiabá

DA REDAÇÃO / MATO GROSSO MAIS
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Lucas Pimentel / CRM-MT

Em conjunto com a Vigilância Sanitária e a Polícia Civil, o Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso (CRM-MT) realizou uma série de ações de fiscalização em clínicas de estética de Cuiabá. Nesta primeira etapa, foram visitados 8 estabelecimentos em busca de irregularidades como realização de procedimentos exclusivos aos médicos, bem como falta de documentação e alvará de funcionamento e produtos de uso proibido no Brasil.

Presidente do CRM-MT, Diogo Sampaio destaca que as ações foram realizadas após o recebimento de denúncias relatando eventuais invasões dos atos médicos, que são procedimentos realizados exclusivamente por profissionais formados em Medicina. “Nossa missão é garantir a segurança dos pacientes, assegurando que eles sejam atendidos por profissionais capacitados”.

Durante as ações, os fiscais encontraram, em uma clínica de estética, produtos fora da data de validade e substâncias importadas sem o devido registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O material foi apreendido pelos agentes responsáveis pela fiscalização.

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Já em uma outra clínica, foram localizados diversos produtos como injetáveis utilizados na sala, canetas de microagulhamento, frascos de ácido hialurônico abertos guardados em armário junto de frascos fechados e ampolas já aspiradas com medicação. Além disso, os agentes encontraram um aparelho de ozonioterapia, medicações sem registro ou vencidas e óxido nitroso para sedação consciente.

Em um terceiro endereço, os agentes constataram a ausência de alvará da Vigilância Sanitária para a realização dos procedimentos.

Sampaio pontua que, infelizmente, são muitos os relatos em todo o país de pessoas que tiveram graves problemas e, em alguns casos, morreram por realizarem procedimentos em locais inadequados e com pessoas sem a devida qualificação.

“Praticamente toda a semana temos algum registro na imprensa de alguém que perdeu a vida por estar nas mãos de pessoas que não são capacitadas para realizar os procedimentos. Isso é algo sério, não é um fato isolado e seguiremos em parceria com os outros órgãos realizando ações de fiscalização”, finaliza o presidente.

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