DA REDAÇÃO / MATO GROSSO MAIS
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O Conselho Estadual de Desenvolvimento Econômico de Mato Grosso (Codem) aprovou, nesta segunda-feira (21.10), cerca de R$ 180 milhões em cartas consultas para financiamento por meio do Fundo Constitucional do Centro-Oeste (FCO).
Os projetos financeiros analisados na 33ª reunião do Conselho devem gerar impacto de 3.727 empregos diretos e indiretos no Estado.
Os recursos do FCO visam fortalecer a economia local, gerar empregos e melhorias em diversos setores empresariais e rurais do Estado. Foram aprovadas 17 cartas consulta no âmbito do FCO Empresarial e 26 no FCO Rural.
Destes recursos, R$ 153,5 milhões são provenientes do fundo, enquanto os demais R$ 26,5 milhões são de contrapartida dos próprios proponentes.
No caso do FCO Rural, os projetos aprovados abrangem a aquisição de matrizes bovinas, a compra de insumos, como adubos, e a recuperação de pastagens degradadas. Além disso, incluem a construção de cercas e silos, bem como a ampliação da capacidade de armazenamento destinada a grãos, como soja e milho. Esses investimentos visam garantir a conservação da produção agrícola, facilitar a sua comercialização, e contribuir para a sustentabilidade e eficiência das atividades agropecuárias da região.
Já no FCO Empresarial, entre os projetos aprovados estão a modernização de um hospital privado de Cuiabá, que pleiteou recursos para reforma das instalações como centros cirúrgicos, salas de atendimento, unidades de terapia intensiva (UTIs) e salas de atendimento. Também há projeto de expansão e modernização de empresas, e construção de uma filial em Sinop de uma empresa do ramo de produtos de informática.
O secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, César Miranda, destacou que o FCO Rural e Empresarial são fundamentais para o Estado, pois atrai novos investimentos e recursos, além de gerar novos empregos, melhorando a vida da população.
“O FCO é essencial para fortalecer a economia de Mato Grosso, tanto no campo quanto nas cidades. No setor rural, ele incentiva o crescimento da agricultura familiar, da pecuária e de grandes produtores, garantindo que o estado continue sendo uma potência agropecuária no Brasil e no mundo. No setor empresarial, o FCO tem sido um motor de desenvolvimento para micro, pequenas, médias e grandes empresas. Esses recursos impulsionam a inovação, estimulam novos negócios e contribuem para a diversificação da economia local, tornando nosso estado menos dependente de setores específicos. Assim, promovemos um ambiente favorável ao empreendedorismo e à geração de empregos”.