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Delegado rebate advogado de Arcanjo e nega futuro político

Após ser acusado pelo advogado de João Arcanjo Ribeiro, Zaid Arbid, de utilizar a Operação Mantus e a prisão do ex-comendador para tentar conquistar um cargo no parlamento federal, o delegado titular da Gerência do Combate ao Crime Organizado (GCCO), Flávio Stringueta, rebateu Arbid em conversa com o Site  .

“Isso é loucura, nunca fui de nenhum partido político e nem pretendo ser. Quando a pessoa não consegue ter argumentos para se defender, para provar sua inocência, começa a atacar o investigador”.

As acusações feitas pelo advogado constam no pedido de Habeus Corpus (HC) protocolado na 7º Vara Criminal de Cuiabá.

No HC, o defensor do ex-comendador também faz citações do então ex-procurador da República e ex-governador Pedro Taques (PSDB) e da ex-juíza e atual senadora Selma Arruda (PSL).

A acusação

O advogado do João Arcanjo Ribeiro, Zaid Arbid, acusou o delegado da Gerência do Combate ao Crime Organizado (GCCO), Flávio Stringueta, de utilizar o ex-bicheiro para tentar uma cadeira no Parlamento Federal. As afirmações constam no pedido de habeus corpus protocoladas na 7º Vara Criminal de Cuiabá.

“O delegado de Polícia Flávio Stringueta que, no sonho de uma cadeira no Parlamento Federal, chegou ao extremo de arrumar palanque popular no dia do interrogatório de João Arcanjo Ribeiro”, diz trecho do documento.

Zaid defende que Stringueta teria reprimido a Penitenciaria Central por não ter raspado o cabelo de Arcanjo com intuito de ganhar destaque na imprensa. Ele afirma também que o ex-governador Pedro Taques (PSDB) teria utilizado das denúncias oferecidas contra Arcanjo ainda enquanto procurador da República para ganhar vantagem em palanque eleitoral.

“José Pedro Taques, que, como  acusações e publicidades, sempre se colocando como o algoz do comendador, deixou a Procuradoria da República, visitou o Senador a República e chegou ao Governador do Estado de Mato Grosso, onde experimentou do próprio veneno”, ressalta.

A defesa ainda cita a senadora Selma Arruda (PSL), que teria julgado ações da Operação Arrego, que envolvia o ex-comendador em 2008.

Segundo a defesa, Selma foi a responsável por sua transferência para o presídio de segurança máxima, onde ficou por mais de 10 anos.

“Dias desses, decretou nova prisão preventiva em 18 ações penais – todas suspensas pelo juízo 7ª Vara Criminal da Comarca de Cuiabá -, mantida sob sigilo, inclusive da defesa, e divulgada em período pré-eleitoral, cuja decisão foi anulada”, justifica o advogado.

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