“Não vamos alisar a cabeça de ninguém”, diz chefe da Casa Civil

O secretário-chefe da Casa Civil Mauro Carvalho afirmou que o Governo do Estado vai “trabalhar pesado” contra os sonegadores de impostos.

Ele afirmou que a sonegação é um câncer que precisa ser combatido. O objetivo é aumentar a arrecadação e assim ajudar Mato Grosso a sair da crise econômica.

“Nós não vamos alisar a cabecinha de ninguém, não vai ter carinho, não. Nós vamos tratar o que é de Cesar, de Cesar, o que é certo, é certo”, disse em entrevista à Rádio Capital FM.

“O Estado vai atrás do direito dele. Seja de quem for, nós vamos trazer esses recursos da sonegação do Estado de volta, que pode inclusive caminhar para um equilíbrio financeiro”, acrescentou.

Segundo Carvalho, o Estado já está promovendo medidas para conseguir identificar os sonegadores. Entre elas está o aumentar do número de delegados da Delegacia Fazendária (Defaz).

“Só para você ter uma ideia: o Gabinete de Combate à Corrupção, que está ligado à Casa Civil, estava com todos os seus meios de comunicação com a sociedade fechados. Na última sexta-feira eu assinei um decreto reabrindo todos os esses canais”, disse.

“Além disso, tem funcionário do Governo dentro do Cira [Comitê Interinstitucional de Recuperação de Ativos], do Ministério Público. Nós vamos dobrar o número de delegados na Delegacia Fazendária. De quatro, vai para oito, ou seja, nós vamos ter um combate gigantesco à sonegação fiscal, que é um câncer que nós temos no Estado”, afirmou.

O secretário afirmou que essas ações são necessárias para que o Estado possa caminhar para o reequilíbrio.

“Nós vamos ser o Governo da esperança. Agora não teria como a gente assumir o Estado da forma que assumimos e não comunicar isso à sociedade. A sociedade não tinha acesso a esses números e você pode ter certeza que os quatro anos do governo Mauro Mendes serão de transparência. O mínimo que o governador tinha que fazer nesse momento era abrir os números do Governo para a sociedade tomar conhecimento do ponto em que nós estamos hoje”.

“Agora, nós não vamos ficar governando olhando para o retrovisor. Nós temos que olhar para frente. Se houve erros no passado, que as pessoas sejam responsabilizadas”, pontuou.

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