‘Curandeiro’ acusado de abuso sexual é preso

O falso curandeiro Edinei Honorato Lopes, de 36 anos, mais conhecido como ‘mosquito’, foi preso na tarde de sábado (02), pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), ao tentar entrar no Estado de Rondônia (RO). Ele estava foragido de Mato Grosso após ser acusado de abuso sexual contra garotas menores de idade por meio do aplicativo WhatsApp. 

De acordo com informações do site de notícias EXTRA, da cidade de Vilhena (RO), Edinei tentou entrar no Estado ao pegar corona com um desconhecido. Durante abordagem de rotina, ele demonstrou muito nervosismo e se apresentou aos policiais com um nome falso.

No entanto, ao fazer uma checagem no sistema, os agentes descobriram sua verdadeira identidade e o mandado de prisão contra Edinei. Como o processo está em sigilo, os policiais desconfiaram que se tratava de um crime de natureza sexual.

Eles fizeram algumas pesquisas em sites de notícias e confirmaram que o acusado era procurado por aliciar adolescentes pela internet. Segundo a PRF, a intenção de Edinei era se refugiar em Rondônia.

O acusado foi preso e encaminhado para a Casa de Detenção de Vilhena e deve ser transferido para Cuiabá.

O caso

De acordo com a denúncia da Polícia Civil, Edinei se diz ‘curandeiro’ e obrigava menores a ficarem peladas em chamadas de vídeo para que uma ‘maldição’ fosse tirada de seus corpos. Caso não cumprissem as exigências, as vítimas ficariam de cadeira de rodas, perderiam os cabelos, dentre outras ameaças.

Segundo as investigações, ele entrava em contato com as adolescentes e afirmava que havia sido contratado para jogar um feitiço que faria muito mal às vítimas. Em seguida, o suposto ‘curandeiro’ oferecia a ‘solução’ e passava as instruções.

Conforme a denúncia, as adolescentes precisavam ficar nuas e passar sal pelo corpo para se livrar da maldição. O processo era acompanhado pelo criminoso através de chamada de vídeo.  

Muitas garotas caíram no golpe por medo ou vergonha de comunicar a situação a um adulto.

 

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