Servidor público de carreira, ex-secretário é exonerado por Mauro Mendes

O governador Mauro Mendes (DEM) assinou demissão do ex-secretário extraordinário da Copa do Mundo de 2014 (Secopa) e servidor público de carreira, Maurício Guimarães. A perda do cargo se deve ao relatório final do Processo Administrativo Disciplinar (PAD) instaurado em 2015, durante a gestão Pedro Taques (PSDB), para apurar irregularidades que o ex-secretário teria cometido durante o governo de Silval Barbosa.

De acordo com a publicação do Diário Oficial desta terça-feira (19), Mendes acolheu na “íntegra” o relatório da Comissão Processante e da recomendação do Subprocurador-Geral Administrativo e de Controle Interno.

“Aplicar a penalidade de demissão ao indiciado Maurício Souza Guimarães, por incidência nos ilícitos previstos nos artigos 143, incisos I, II, III, VI, VII e IX, artigo 144, incisos IV, IX e XV, além do artigo 159, incisos I, IV e X, todos da Lei Complementar nº 04/1990”, diz trecho da publicação.

Já o ex-secretário adjunto da pasta, Alisson Sander, sofreu uma punição de 30 dias de suspensão. As investigações se basearam exclusivamente nas obras da Copa do Mundo e de mobilidade urbana, sendo que a maioria tiveram problemas com atrasos e em licitações.

Guimarães teria cometido crime contra a administração pública, lesão aos cofres públicos e improbidade administrativa. O relatório final não foi divulgado ainda.

Recentemente o Ministério Público (MP) ofereceu denúncia contra o ex-secretário por ter supostamente praticado improbidade durante processo licitatório, ao preço de R$ 98 milhões, para a contratação da empresa responsável por implantar o sistema de iluminação, informação e tecnologia da Arena Pantanal.

Na ação, o MPE pede a devolução de valores desviados e pagamento de multa. Calculado sobre o valor da causa estabelecido pelo órgão, cada réu pode ter que devolver aproximadamente R$ 300 milhões.

Mauríco Guimarães também responde por diversas ações na justiça e foi uns do delatados por Silval Barbosa em esquema de cobrança de propina.

O GD não conseguiu localizar o ex-secretário e a sua defesa para comentar a decisão

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