Servidor é investigado por roubar 11 celulares

Um servidor comissionado do Governo do Estado foi demitido acusado de furtar 18 aparelhos de celular e um armário do setor administrativo da Casa Civil.

 Ele trabalhava há 16 anos no Palácio Paiaguás. O caso envolvendo o furto aconteceu no dia 18 de abril.

De acordo com nota divulgada pelo Estado, o fato foi denunciado na Delegacia Especializada de Crimes Fazendários e Contra a Administração Pública, no dia 23 de abril, com a confecção do Boletim de Ocorrência de nº 2019.122030.

Todas as informações foram repassadas a autoridade policial, inclusive os dados dos aparelhos telefônicos, como número de série, entre outras informações.

Com os dados fornecidos pelo Governo, o caso foi encaminhado para a Delegacia de Roubos e Furtos, que realizou todo o procedimento investigatório.

Segundo o delegado que coordenou a operação, André Luís Prado Monteiro da Silva, nesta terça-feira (13),  onze pessoas foram alvos da ação deflagrada pela Derf Cuiabá. No total, dezessete pessoas foram conduzidas e nove aparelhos celulares foram recuperados.

Após depoimento de uma testemunha, a investigação se desdobrou e culminou com a condução do suspeito, que trabalha no setor responsável pela manutenção do prédio do Palácio, para esclarecimentos sobre o fato.

Conforme investigação, o crime foi praticado por servidor da Casa Civil, A.S.G. de 33 anos, o qual tinha a função de serviços gerais.

O suspeito era comissionado DGA-5, desde o ano de 2004, e confessou o crime. Os aparelhos foram vendidos por A.S.G. para diferentes pessoas, tendo algumas delas, adquirindo de boa fé.

Ao prestar os esclarecimentos, o servidor confessou o furto de 11 celulares ao invés de 18. Diante da confissão, o Estado procederá com o desligamento do servidor.

De acordo com as informações da Delegacia de Roubos e Furtos, após ser ouvido, o servidor foi liberado, por não haver flagrante.

No decorrer das diligências, foram identificados dois receptadores contumazes, sendo um, inclusive, proprietário de uma loja de conserto, compra e venda de aparelhos celulares localizado no bairro Cristo Rey, em Várzea Grande.

Ainda na condição de ter cometido o delito por ser servidor público, o suspeito será indiciado pela prática de peculato, podendo ser condenado de 02 a 12 anos de reclusão.

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